Erro médico em quimioterapia resulta em morte de paciente

A morte de Nilton Carlos Araújo, 69 anos, veio acompanhada de luto e indignação por parte de seus familiares. O idoso faleceu na noite da última sexta-feira (23) após uma sessão de quimioterapia realizada no hospital da MedSênior, localizado em Belo Horizonte.

De acordo com relatos da família, Nilton teria sido vítima de um suposto erro médico, recebendo uma dose de quimioterapia quatro vezes acima do recomendado. Seu tratamento contra um câncer na medula óssea envolvia o uso de uma ampola injetável de Bortezomibe por semana e uma dose mensal de Zometa administrada por via venosa. No entanto, ao invés da quantidade correta, o idoso teria recebido a dosagem equivalente a quatro ampolas de Bortezomibe de uma só vez.

A superdosagem teria acarretado uma série de reações adversas em Nilton. Sua filha, Carolina Araújo, 29 anos, conta que questionou a equipe médica sobre a prescrição, e recebeu a confirmação de que a dose estava correta. A família, consternada, atribui ao suposto erro médico a responsabilidade pela deterioração do estado de saúde do idoso e, consequentemente, por seu falecimento.

A triste história de Nilton Carlos Araújo evidencia a importância da precisão e cuidado no tratamento de pacientes com câncer e ressalta a necessidade de uma comunicação clara e eficaz entre profissionais de saúde e familiares. O episódio levanta questões sobre os protocolos de segurança e controle de medicação dentro das instituições de saúde, bem como destaca a importância da vigilância e acompanhamento atento dos procedimentos realizados.

Diante do ocorrido, a família busca por respostas e medidas que possam trazer justiça e esclarecimento sobre as circunstâncias que levaram à fatal superdosagem. Enquanto isso, a morte de Nilton Carlos Araújo serve como alerta para a necessidade constante de atenção e zelo no cuidado com os pacientes, visando sempre garantir sua segurança e bem-estar durante todo o processo de tratamento médico.