Prisão decretada para suspeito de tentar arrastar mulheres em SP
Um indivíduo enfrenta acusações em seis denúncias distintas, dando notoriedade ao caso denominado de ‘Maníaco do Carro’.
A Polícia Civil de São Paulo tornou público um vídeo, imagens e o nome de um homem suspeito de assediar mulheres e forçá-las a entrar em um veículo na região da Mooca, Zona Leste de São Paulo. A divulgação foi feita através de um post no perfil oficial da polícia nesta quinta-feira (19/09). O homem ficou conhecido como ‘Maníaco do Carro’ e ‘Maníaco da Mooca’ nas redes sociais, e as autoridades solicitaram a prisão temporária de Soliriano de Araujo Sousa, de 48 anos, responsável pelos atos. O pedido foi feito pela autoridade policial do 57º Distrito Policial (Parque da Mooca), porém, até o momento, ele não foi localizado. Por isso, a polícia pede que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada pelo Disque-Denúncia (181).
O veículo utilizado por Soliriano para abordar as mulheres, um Fiat Uno cinza, foi apreendido na quarta-feira (18/09), juntamente com uma faca e vestimentas encontradas no carro. O automóvel estava abandonado em uma comunidade da Zona Leste. Já foram registradas seis denúncias contra o suspeito, envolvendo sete vítimas no total. O policiamento na região foi reforçado como medida de segurança, e os objetos apreendidos, incluindo o carro sem placas, serão periciados pela Polícia Técnico-Científica.
Uma das vítimas relatou em entrevista à TV que uma câmera de segurança capturou o momento em que foi abordada por Soliriano. A jovem explicou que o homem se aproximou por trás, segurou seu braço e ordenou que entrasse no carro. A vítima, visivelmente assustada, conseguiu escapar do suspeito e relata que acredita que ele tinha a intenção de abusar dela. Outras mulheres, incluindo uma adolescente e uma criança, com idades entre 11 e 34 anos, também foram vítimas dos ataques do homem, que geralmente ocorriam quando as vítimas estavam sozinhas nas ruas da Mooca e Sapopemba.
A investigação apontou que o suspeito já havia sido condenado por um roubo em 2000, recebendo uma pena de 11 anos de prisão, da qual saiu em 2009. As vítimas dos recentes ataques, apesar de não terem sido agredidas sexualmente, relatam que ficaram com receio de que o agressor tivesse a intenção de cometer estupro ou abuso. A polícia ressalta a importância de qualquer informação sobre os casos ser comunicada pelo telefone 181, com garantia de anonimato e sem necessidade de se identificar.