Preocupações com demanda da China fazem minério cair em Dalian
Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian registraram sua quinta queda consecutiva nesta quinta-feira, atingindo o menor nível em mais de um ano. O cenário foi influenciado por dados econômicos negativos da China, que levantaram dúvidas sobre a demanda do maior consumidor mundial desse recurso essencial para a produção de aço.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o dia com uma queda de 2,58%, cotado a 678,5 iuanes por tonelada, chegando a atingir o menor valor desde agosto de 2023. Já o minério de ferro de referência de outubro na Bolsa de Cingapura recuava 1,87%, valendo 90,8 dólares por tonelada.
Especialistas apontam que, após um breve período de recuperação na semana anterior, os futuros do minério de ferro na China iniciaram a semana em forte queda devido às preocupações com a desaceleração da atividade industrial no país. Dados recentes indicaram uma redução no crescimento do setor de serviços chinês e uma queda na atividade industrial para o nível mais baixo em seis meses em agosto.
A oferta e demanda, impulsionadas inicialmente pela retomada da produção nas usinas siderúrgicas em agosto, enfraqueceram devido a uma diminuição nos lucros do setor. Usinas siderúrgicas importantes como Tangshan e Jiangsu registraram perdas significativas na produção de vergalhões e bobinas laminadas a quente no último mês, de acordo com a consultoria Steelhome.
A perspectiva da demanda por aço no setor imobiliário para o mês atual permanece fraca, com estoques de imóveis comerciais pressionados e empresas do ramo imobiliário adotando uma postura mais cautelosa em relação ao lançamento de novos projetos, conforme apontou a Steelhome.
Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian registraram queda pela quinta sessão consecutiva nesta quinta-feira, culminando em seu nível mais baixo em mais de um ano. Esse cenário foi impulsionado por uma série de dados econômicos desfavoráveis da China, que colocaram em cheque as perspectivas de demanda do principal consumidor mundial desse componente essencial para a produção de aço.
O contrato mais ativo de minério de ferro para janeiro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou o dia com desvalorização de 2,58%, atingindo 678,5 iuanes (equivalente a 95,58 dólares) por tonelada. O valor alcançado durante o dia foi o mais baixo desde 21 de agosto de 2023, atingindo 673,0 iuanes. Enquanto isso, o minério de ferro de referência para outubro na Bolsa de Cingapura recuou 1,87%, sendo cotado a 90,8 dólares por tonelada.
De acordo com a consultoria chinesa Mysteel, após uma breve recuperação na semana anterior, os futuros do minério de ferro na China iniciaram esta semana em queda acentuada, refletindo as preocupações com a saúde da economia chinesa. Novos indicadores macroeconômicos apontaram para um enfraquecimento da atividade industrial, com a expansão do setor de serviços desacelerando no último mês, e a atividade industrial atingindo o menor patamar em seis meses em agosto.
A dinâmica de oferta e demanda, inicialmente impulsionada pelo aumento da produção nas usinas siderúrgicas em agosto, começou a enfraquecer devido a uma queda nos lucros do setor. Informações divulgadas pelo site chinês Hexun Futures indicaram que usinas siderúrgicas em Tangshan e Jiangsu registraram perdas entre 61 e 178 iuanes por tonelada na produção de vergalhões e bobinas laminadas a quente no mês anterior, conforme relatado pela consultoria Steelhome.
A demanda por aço destinado ao setor imobiliário deve se manter fraca no atual mês, com altas pressões de estoque em imóveis comerciais e empresas do ramo imobiliário adotando uma postura mais cautelosa em relação ao desenvolvimento de novos projetos, conforme apontado pela Steelhome.