Polícia Federal recriará cena em investigação do 8 de janeiro

Os especialistas em perícia criminal da renomada Polícia Federal foram designados para colaborar ativamente nas minuciosas investigações que envolvem as explosões ocorridas na emblemática Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados. A expertise técnica desses profissionais será fundamental para elucidar os detalhes e circunstâncias que cercam esses incidentes, contribuindo assim para o desdobramento das apurações em busca da verdade e da justiça. A união entre a perícia da PF e os demais órgãos competentes reforça o compromisso em garantir a segurança e a tranquilidade da sociedade diante de situações de extrema importância para a ordem pública.

Policiais e bombeiros isolaram a Praça dos Três Poderes após uma explosão em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Reprodução: https://www.cartacapital.com.br/

Peritos criminais da Polícia Federal (PF) foram designados para investigar as explosões que ocorreram na noite da última quarta-feira, dia 13 de novembro. Eles utilizarão uma estratégia semelhante à adotada na identificação dos crimes ocorridos em 8 de janeiro do ano passado. Entre as primeiras ações no local, os peritos da PF irão identificar todos os vestígios presentes, além de analisar as imagens da área utilizando ferramentas tecnológicas em 3D, a fim de compreender detalhadamente a dinâmica do ataque.

Os peritos criminais da Polícia Federal estão conduzindo as investigações das explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Para auxiliar nas perícias, profissionais do Instituto Nacional de Criminalística (INC), especializados em locais de crime, bombas e explosivos, foram acionados logo após o incidente. A PF já instaurou um inquérito para apurar o caso.

Os vestígios coletados serão minuciosamente analisados para identificar o tipo de explosivo utilizado, sua possível origem e outras evidências que possam auxiliar na investigação para determinar se a ação foi planejada e se houve participação individual ou em grupo. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, manifestou sua confiança de que a Polícia Federal elucidará o ocorrido.

Pimenta declarou em suas redes sociais: “Já temos conhecimento da gravidade do ocorrido. Já sabemos que o veículo com os explosivos pertencia a um candidato a vereador do PL de SC. Possivelmente a perícia confirmará sua identidade como a mesma pessoa que tentou adentrar o STF e posteriormente faleceu ao detonar explosivos na área externa do tribunal. Ele esteve na Câmara, mas ainda não temos informações (provavelmente amanhã) sobre quais gabinetes visitou, como chegou de SC, sozinho ou acompanhado, se recebeu ajuda financeira, onde estava hospedado, onde adquiriu os explosivos e com quem se comunicou por telefone. A PF certamente responderá rapidamente a essas e outras questões. Os golpistas não terão sucesso.”

As explosões ocorreram por volta das 19h30. Inicialmente, os explosivos foram detonados em um carro estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao STF. Logo em seguida, houve outra explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, nas proximidades do Supremo Tribunal Federal.

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