Perspectivas sobre possível aumento da Selic na próxima reunião do Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define hoje a nova taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,75%. A expectativa é de uma possível nova alta na taxa, devido ao cenário inflacionário no Brasil e à valorização do dólar. O Boletim Focus do Banco Central elevou, pela quinta semana consecutiva, a projeção de inflação no país, com especialistas apontando uma Selic de 11,75% ao final deste ano.

Analistas projetam que o Copom poderá elevar a Selic em 0,50 ponto percentual nesta reunião. Caso isso se concretize, a taxa seria elevada para 11,25% ao ano, sinalizando a possibilidade de mais aumentos nas próximas reuniões. Com a Selic mais alta, especialistas apontam que a Bolsa de valores pode perder atratividade, com investidores optando por ativos de renda fixa devido ao aumento da taxa de desconto. Recomenda-se cautela e preferência por investimentos de prazos curtos e pós-fixados neste momento de incertezas.

A Selic estava estabilizada em 10,50% desde maio deste ano, mas na última reunião do Copom, em setembro, ocorreu um aumento de 0,25%. Com a possibilidade de novos ajustes na taxa, o mercado financeiro se mantém atento às decisões do Banco Central em relação à política monetária.

Selic Foto: Suno Reprodução: https://www.terra.com.br/

Nesta quarta-feira (06/11), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) terá a importante missão de definir a nova taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,75%. A expectativa do mercado financeiro é de que ocorra um aumento na taxa, devido a diversos fatores como a situação inflacionária do país e a valorização do dólar em relação ao real.

Recentemente, o Boletim Focus do Banco Central elevou a projeção de inflação no Brasil pela quinta semana consecutiva, o que reforça a possibilidade de um aumento na Selic. Os especialistas consultados na pesquisa apontam uma projeção de Selic em 11,75% ao final deste ano. Na última reunião do Copom, a Selic foi elevada em 0,25 ponto percentual, e para este novo encontro, as expectativas giram em torno de um aumento de 0,50 na taxa.

Nicolas Gass, sócio da GT Capital, expressa que a expectativa do mercado é de um aumento de meio ponto percentual na Selic. Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, projeta que o Copom elevará a Selic em 0,50% nesta reunião. O Itaú, em seu relatório, destaca que espera que o comitê acelere o ritmo de ajuste para 50 pontos-base.

Caso a previsão se concretize, a Selic alcançará 11,25% ao ano, o que abre a possibilidade de novas elevações de 0,25% ou 0,50% nas próximas reuniões, sendo a próxima a última de 2024. O Itaú ressalta a importância de manter em aberto o ritmo e a magnitude dos ajustes futuros, enfatizando o compromisso do comitê em buscar a convergência da inflação à meta estipulada.

Com a expectativa de alta na Selic, especialistas alertam para a possibilidade de perda de atratividade da Bolsa de valores em comparação aos ativos de renda fixa. Idean Alves destaca que a Bolsa pode ser afetada negativamente com o aumento dos juros, devido à elevação da taxa de desconto, o que reduz o valor das empresas. Octávio Gomes, sócio da AVG Capital, aconselha cautela em relação à entrada na Bolsa, enquanto Nicolas Gass enxerga vantagens em investimentos de curto prazo e pós-fixados diante do cenário de incertezas e volatilidade.

Em resumo, a Selic, que se encontra em 10,75% ao ano, passou por uma elevação de 0,25% na última reunião do Copom e a expectativa é de que sofra nova alteração nesta quarta-feira, impactando diversos setores da economia e exigindo dos investidores uma análise criteriosa para tomada de decisões frente às mudanças no cenário econômico nacional.

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