MP não encontra indícios de crime em caso de Gusttavo Lima
Um grupo de cinco promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado firmou o referido documento.
O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) concluiu, em parecer enviado à Justiça nesta última quinta-feira (10/10), que não foram encontrados indícios que comprovem a prática de crimes no inquérito envolvendo Gusttavo Lima. O cantor está sob investigação devido à venda de uma aeronave para a empresa Esportes da Sorte, de Darwin Henrique da Silva Filho, e posterior negociação do mesmo avião com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, proprietários da Vai de Bet.
De acordo com o parecer do MP, a falta de correspondência entre a data da assinatura eletrônica do distrato e a data digitada, aliada ao fato de que a aeronave foi vendida sete meses depois para a empresa J. M. J. Participações Ltda., de propriedade de José André da Rocha, não são suficientes para indicar qualquer ilegalidade tipificadora do crime de lavagem de dinheiro.
O documento elaborado pelo MP conta com a assinatura de cinco promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), demonstrando uma análise detalhada e conjunto de profissionais na condução do caso.
Gusttavo Lima chegou a ter um mandado de prisão decretado no âmbito da Operação Integration, que visa desarticular uma organização criminosa dedicada à lavagem de dinheiro e jogos ilegais. No entanto, o cantor não foi preso, uma vez que a ordem de prisão foi revogada no dia seguinte, permitindo que ele continuasse suas atividades sem a privação da liberdade.