MP investiga reabertura de caso de segurança ameaçado pelo PCC

Após a constatação de ausência de resíduos de pólvora nas mãos do piloto envolvido em um confronto fatal com a Polícia Militar de Goiás, em que ele estava sendo ameaçado pelo PCC, o Ministério Público solicitou a reabertura da investigação para esclarecer se a morte foi um possível homicídio seguido de simulação de confronto. A operação foi liderada pelo tenente X.

Edson Raiado (Avante-GO) foi candidato a deputado federal por Goiás Imagem: Reprodução/Twitter/@reporterthalys Reprodução: https://noticias.uol.com.br/

Com a indicativa negativa do exame de pólvora nas mãos de um piloto, que havia sido ameaçado pelo PCC e foi morto durante uma operação da Polícia Militar de Goiás, o Ministério Público solicitou a reabertura do inquérito que investiga a possibilidade de um assassinato seguido de um confronto forjado.

O laudo realizado não encontrou vestígios de resíduos de disparo de arma de fogo nas mãos do piloto Felipe Ramos Morais. Esse documento, foi elaborado pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, a pedido da SSP-GO (Secretaria de Segurança Pública de Goiás). Tal laudo foi encaminhado ao Ministério Público goiano, que solicitou à Justiça a retomada das investigações com base nesse exame.

A equipe da PM de Goiás, alegou ter disparado após o piloto e outros dois indivíduos terem atirado durante a operação. Entretanto, laudos anteriores do Ministério Público de maio de 2023 apontaram para uma possível modificação da cena do crime durante o ocorrido em fevereiro do ano anterior em um sítio na cidade de Goiânia, questionando a versão de legítima defesa apresentada pela equipe liderada pelo tenente-coronel Edson Melo, também conhecido como Edson Raiado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *