Moradores exigem plebiscito contra divisão de Aracaju: ‘Não aceitamos mudar’

Os residentes da região em disputa territorial, atualmente localizados em Aracaju com possibilidade de serem realocados para São Cristóvão, demonstram insatisfação pela falta de participação nas decisões judiciais e exigem a realização de um plebiscito antes de qualquer transferência.

Maria da Luz Santos e sua associação ao fundo, no bairro Mosqueiro, em Aracaju Imagem: Arquivo pessoal Reprodução: https://noticias.uol.com.br/

Moradores da região em disputa, localizados atualmente em Aracaju e potencialmente “transferidos” para São Cristóvão, estão insatisfeitos com a falta de consulta popular no processo judicial e exigem a realização de um plebiscito antes da mudança. Em agosto, a Justiça Federal determinou em fase final que uma área de 20 km² a 40 km² será transferida da capital sergipana para o município vizinho de São Cristóvão. A delimitação precisa do território será estabelecida por medições, porém estima-se que aproximadamente 30.000 pessoas residam no local, de acordo com a Prefeitura de Aracaju.

Os líderes comunitários dessas regiões em questão, os quais demonstram preocupação e indignação diante da situação. Os moradores reclamam da falta de participação popular no processo decisório que impactará diretamente suas vidas e defendem o direito de serem ouvidos antes de qualquer mudança ser efetivada. A ausência de diálogo e transparência na resolução do litígio tem gerado tensão e incerteza entre a população local.

A mudança iminente tem gerado debates acalorados na comunidade, com divergências de opiniões sobre os potenciais benefícios e prejuízos da transferência de jurisdição. Além disso, surgem questionamentos sobre questões práticas, como acesso a serviços públicos, infraestrutura urbana e representatividade política após a possível mudança. A expectativa dos moradores é que suas vozes sejam ouvidas e consideradas no processo de transição.

Diante da complexidade e das repercussões envolvidas na alteração territorial em curso, a exigência de um plebiscito ganha força como forma legítima de envolver a comunidade na tomada de decisão. Os moradores esperam que seus interesses e preocupações sejam levados em consideração durante todo o processo de definição dos novos limites geográficos, buscando garantir seus direitos e o bem-estar das famílias afetadas pela mudança.

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