Ministério da Saúde alerta para febre Oropouche

O Ministério da Saúde fez uma importante recomendação aos estados e municípios esta semana: intensificar a vigilância em saúde em relação à possibilidade de transmissão vertical do vírus Oropouche. Essa ação foi tomada como medida preventiva pela pasta, visando garantir a segurança da população diante desse cenário de saúde pública.

Maruins, insetos transmissores do vírus da febre Oropouche Imagem: Divulgação Reprodução: https://noticias.uol.com.br/

Uma recomendação importante foi emitida pelo Ministério da Saúde (MS) nesta semana, direcionada aos estados e municípios, para que intensifiquem a vigilância em saúde em relação à possibilidade de transmissão vertical do vírus Oropouche. Segundo a pasta, a decisão foi tomada após o Instituto Evandro Chagas, vinculado ao MS, identificar a presença de anticorpos do vírus em amostras de um caso de abortamento e em quatro casos de microcefalia.!!

Isso indica que o vírus pode ser transmitido da gestante para o feto, porém não é possível afirmar, no momento, que exista uma relação direta entre a infecção e o óbito ou as malformações neurológicas observadas. Esse alerta foi divulgado pelo ministério em comunicado oficial na quinta-feira (11).!!

No documento, o Ministério da Saúde orienta os estados e municípios a reforçarem a vigilância durante os meses finais da gestação, bem como no acompanhamento dos bebês nascidos de mulheres que tiveram infecções por dengue, Zika, Chikungunya ou febre de Oropouche. Além disso, a pasta recomenda a realização de coletas de amostras, o preenchimento da ficha de notificação, e a conscientização da população sobre medidas de proteção às gestantes, como evitar áreas com presença de maruins e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, utilizar roupas que cobrem a maior parte do corpo e aplicar repelente.!!

Essas ações preventivas visam minimizar os riscos de contaminação e transmissão do Oropouche, reforçando a importância da atenção especial à saúde materno-infantil. O Ministério da Saúde destaca a necessidade de um monitoramento rigoroso e eficaz, com o comprometimento de todas as esferas governamentais e da sociedade para proteger a saúde e o bem-estar das gestantes e recém-nascidos diante dessa questão de saúde pública.!!

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