Por que o valor dos imóveis não caem durante guerras? Entenda o mercado na Ucrânia e em Israel

A lógica sugere que imóveis deveriam despencar em tempos de guerra, certo? Errado. Na prática, capitais como Kyiv (Ucrânia) e Tel Aviv e Jerusalém (Israel) mostram um comportamento econômico que desafia qualquer manual: os preços dos imóveis seguem subindo, mesmo sob bombardeios e tensão constante.

Números que surpreendem: o mercado de Kyiv em plena valorização

• +15,7% de valorização no mercado primário em 2024 (novos imóveis).

• +11,9% no mercado secundário (imóveis usados), mesmo com a inflação.

• Em março de 2025, o preço médio dos imóveis na capital ucraniana chegou a US$ 1.280/m².

→ Contexto: Depois de quedas abruptas de até 50% no início da guerra, o mercado se recuperou rapidamente. Investidores, moradores e deslocados internos elevaram a demanda.

🇮🇱 Israel segue a mesma tendência: guerra não derruba o preço dos imóveis

• Variação recente: queda de apenas 0,1%, com alta acumulada de 5,1% ao ano.

• Regiões mais valorizadas: Jerusalém, Centro e Tel Aviv.

• A percepção de que o país mantém estabilidade institucional e segurança relativa faz com que investidores continuem apostando no mercado imobiliário.

5 motivos que explicam por que imóveis não desvalorizam em guerra

1. 📉 Oferta reduzida

Construções paradas, falta de materiais e mão de obra geram escassez de imóveis disponíveis.

2. 🏃 Demanda interna aumenta

Moradores de áreas em conflito fogem para capitais ou regiões mais seguras, pressionando o mercado.

3. 💰 Proteção patrimonial

Imóveis passam a ser vistos como reserva de valor mais segura do que dinheiro na moeda local ou aplicações financeiras.

4. 🏦 Apoio dos governos e crédito facilitado

Linhas de financiamento, isenção de impostos temporários e renegociações de dívidas seguram o mercado.

5. 🧠 Psicologia da guerra

Quando a população percebe que o conflito não levará à queda total da capital, o medo extremo diminui e o mercado se adapta. A guerra vira “parte da rotina” — e a vida, com suas demandas, continua.

Quando investir durante uma guerra vira uma oportunidade de alto risco?

• Quem comprou imóveis em Kyiv no auge da crise (março a maio de 2022) viu o patrimônio se valorizar mais de 30% em menos de dois anos.

• A lógica: “Compre no pânico, venda na estabilização psicológica.”

⚠️ Mas é um jogo para quem sabe ler não só gráficos, mas também mapas de guerra, geopolítica e movimentos de poder.

📍 O que o mercado imobiliário em guerra ensina ao Brasil?

• Crises políticas, econômicas ou de segurança pública geram movimentos parecidos.

• Quem entende a “geografia da percepção de risco” se antecipa às valorizações.

• No Brasil, regiões percebidas como mais seguras, com infraestrutura, segurança pública eficiente e estabilidade institucional tendem a valorizar — mesmo em momentos de crise econômica nacional.

Conclusão: imóveis não seguem só a economia, seguem a percepção de segurança e estabilidade

O comportamento do mercado imobiliário em zonas de guerra mostra que imóveis são, acima de tudo, um reflexo da confiança coletiva sobre o futuro imediato. Onde há percepção de estabilidade, há valorização — mesmo sob o som dos mísseis.

Perfeito! Aqui vai uma versão simplificada e direta das fontes, mantendo a credibilidade, mas de forma mais enxuta:

📍 Fontes sobre o mercado imobiliário na Ucrânia (Kyiv)

• Liga.Net – Portal de economia da Ucrânia.

• Dom.Ria – Maior site de imóveis da Ucrânia.

• Forbes Ucrânia – Análises sobre economia e mercado imobiliário.

• Serviço Estatal de Estatísticas da Ucrânia (Ukrstat) – Dados oficiais sobre preços de imóveis.

📍 Fontes sobre o mercado imobiliário em Israel

• Central Bureau of Statistics (CBS) de Israel – Órgão oficial de estatísticas do país.

• Globes – Principal portal de negócios de Israel.

• Calcalist – Veículo especializado em economia e mercado financeiro.

• The Jerusalem Post – Cobertura internacional e nacional, incluindo setor imobiliário.

🌍 Fontes internacionais complementares

• Bloomberg – Análises econômicas globais.

• Reuters – Notícias internacionais e impactos econômicos da guerra.

• Financial Times – Reportagens sobre mercado imobiliário e economia global.

Se quiser, posso gerar também uma seção no rodapé da matéria com essas fontes formatadas no padrão jornalístico. Quer?