Mãe afirma falso positivo de HIV em exame no PCS
Após o nascimento de sua filha, uma moradora de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense no estado do Rio de Janeiro, relatou ter recebido um diagnóstico de falso positivo para o vírus HIV. A mulher realizou o exame no PCS Lab Saleme, laboratório que já estava sob investigação devido a possíveis erros em seus procedimentos.
Uma moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, viveu um episódio dramático ao receber um resultado falso positivo para HIV logo após o nascimento de sua filha. O exame, realizado pelo laboratório PCS Lab Saleme, o mesmo que estava sob investigação por erros em transplantados no estado, gerou uma série de desdobramentos preocupantes para a família.
De acordo com o relato da mulher, o parto ocorreu na clínica NeoMater, em Nova Iguaçu, e logo em seguida, a equipe médica solicitou um exame de HIV para a recém-nascida, que veio ao mundo prematuramente. O material coletado foi encaminhado ao laboratório PCS para análise, e, surpreendentemente, o resultado indicou positivo para o vírus, mesmo sem a mãe ser portadora da doença.
O impacto desse equívoco foi imediato e assustador. A mãe estava na UTI quando recebeu a notícia do resultado, o que gerou uma série de medidas urgentes a serem tomadas. Por se tratar de uma doença infecciosa, a bebê, hoje com 1 ano de idade, precisou passar por um tratamento com coquetel antirretroviral durante 28 dias. Essa medida foi essencial para proteger a criança de uma possível contaminação com o vírus que, na verdade, nunca esteve presente na situação.
A denúncia feita pela mulher na Polícia Civil do Rio de Janeiro, que está investigando o caso através da 56º DP (Comendador Soares), revela a gravidade do erro cometido pelo PCS Lab Saleme. Situações como essa evidenciam a importância de um controle e supervisão rigorosos nos processos laboratoriais, garantindo a segurança e a confiabilidade dos resultados que impactam diretamente na saúde e na vida das pessoas.