Laudo indica traumatismo em morte de homem em boate
O falecimento da vítima foi oficialmente atribuído a um traumatismo craniano, de acordo com as autoridades. A polícia está investigando a hipótese de homicídio, levando em consideração tanto a possibilidade culposa quanto dolosa. A profundidade das lesões sugere que o caso requer uma investigação minuciosa para determinar as circunstâncias precisas que levaram a essa tragédia.
A morte de Ênio Druzian, de 56 anos, ocorrida na madrugada desta Quarta-feira(19/09) em uma boate do Bairro Camobi, teve sua causa confirmada como traumatismo craniano, de acordo com o laudo de necropsia divulgado pelo Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) nesta quarta-feira (19).
Ênio faleceu depois de ser retirado do palco por um segurança do local. O delegado Adriano De Rossi, da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), afirmou que o caso será tratado como homicídio, podendo ser classificado como homicídio culposo ou homicídio com dolo eventual, dependendo das conclusões das investigações em andamento. A análise definirá se o segurança agiu assumindo o risco de causar a morte.
O traumatismo craniano resultou em falta de oxigenação no cérebro de Ênio, provocando uma parada cardíaca. Imagens de câmeras de segurança e postagens em redes sociais mostram que ele estava dançando no palco antes de ser removido e, posteriormente, deitado no chão para receber os primeiros socorros. Apesar das tentativas de reanimação, a vítima não resistiu. Testemunhas afirmaram que Ênio foi agredido por um dos seguranças, mas a empresa de segurança responsável pela boate nega qualquer agressão.
Os donos da boate Reunião Chopp e Churras garantiram estar colaborando com as autoridades para esclarecer o ocorrido. O delegado informou que o segurança envolvido no incidente já foi identificado. A polícia segue analisando as imagens das câmeras de segurança e colhendo depoimentos adicionais na busca por detalhes que esclareçam o trágico episódio.