Jovem morto em acidente com Porsche trabalhava como assistente em van escolar e motoboy
Um trágico acidente ceifou a vida de Pedro Kaique Ventura Figueiredo, jovem de apenas 21 anos, durante a madrugada desta segunda-feira (29). A perda precoce de um talentoso motociclista que com certeza deixará saudades entre familiares e amigos.

Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos Reprodução: https://www.cnnbrasil.com.br
O jovem motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos, perdeu a vida em um trágico acidente na Avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo, ao ser atropelado por um Porsche amarelo. Segundo seu pai, Alex Lúcio de Figueiredo, Pedro trabalhava como auxiliar no transporte escolar realizado por ele, além de fazer entregas como motoboy de aplicativo para complementar a renda. Recentemente, o jovem havia se mudado para um imóvel junto com a namorada, após morar com os pais até o final do ano passado.
Pedro buscava prosperar na vida, atuando em dois empregos para realizar o sonho de adquirir um imóvel próprio e se livrar do aluguel. O sentimento de revolta do pai, Alex, é evidente diante da tragédia. Ele ressaltou a dedicação e empenho do filho em alcançar seus objetivos, sempre colaborando e correndo atrás de seus sonhos.
De acordo com relatos, o acidente ocorreu quando Pedro estava próximo de sua residência, voltando da casa de sua irmã. O motorista responsável pelo atropelamento, identificado como Igor Ferreira Sauceda, prestou depoimento à polícia civil, alegando que o motociclista teria danificado o retrovisor esquerdo de seu carro. Igor afirmou que, ao tentar alertar o condutor da moto, que estava com as luzes apagadas, ocorreu a colisão que resultou na morte de Pedro.
No entanto, a versão apresentada pelo motorista do Porsche é contestada pelo pai da vítima. Alex argumenta que o carro teria se aproximado da moto de forma agressiva e deliberada, culminando no trágico desfecho. A família de Pedro clama por justiça e pede que o caso seja tratado como homicídio doloso, devido à suposta intenção do condutor em provocar o acidente.
A ocorrência foi registrada como homicídio culposo, mas o delegado responsável não descarta a possibilidade de reclassificar o crime após novas investigações. Os familiares continuam a afirmar que o ato não foi acidental, mas sim premeditado, evidenciando a gravidade e complexidade do caso. A busca pela verdade e por justiça é o que move aqueles que lamentam a perda de Pedro Kaique Ventura Figueiredo, e esperam que as autoridades responsáveis esclareçam os acontecimentos que resultaram nessa tragédia.