Israel ataca novamente locais do Hezbollah no Líbano

Um ataque aéreo foi deflagrado logo após o anúncio do Hezbollah, no iniciar desta quinta-feira (07/11), sobre um ataque realizado contra uma base militar próxima ao aeroporto Ben Gurion, o mais movimentado de Israel.

Foto: IBRAHIM AMRO / AFP Reprodução: https://www.cartacapital.com.br/

O Exército israelense retomou os ataques aos redutos do movimento islamista Hezbollah no sul do Líbano e na periferia sul de Beirute nesta madrugada de quinta-feira (07/11), provocando a evacuação de moradores e intensificando as hostilidades na região. A ofensiva israelense, iniciada em 23 de outubro, visa o Hezbollah e já resultou em conflitos terrestres no sul do Líbano. O objetivo declarado é permitir que 60 mil habitantes do norte de Israel, deslocados pelos confrontos, possam retornar às suas casas.

O Hezbollah, por sua vez, emitiu apoio ao Hamas no início da guerra em Gaza, evidenciando a complexidade das alianças na região. Os bombardeios israelenses próximos ao Aeroporto Internacional de Beirute nesta quinta-feira causaram danos a alguns edifícios, mas não afetaram o terminal, garantindo que as operações de decolagem e pouso continuassem normalmente, segundo autoridades locais.

Enquanto isso, os confrontos entre o Exército israelense e o Hezbollah se intensificaram, resultando na eliminação de dezenas de membros do grupo islâmico. Relatos do Ministério da Saúde libanês apontam para dezenas de mortos e feridos nos bombardeios israelenses no leste do Líbano, totalizando mais de 2.600 vítimas fatais desde o início das hostilidades.

O novo líder do Hezbollah reiterou o compromisso do grupo em resistir contra Israel, mesmo diante dos ataques contínuos. A situação na região se agravou com a incursão israelense em território libanês, resultando em combates violentos entre milicianos e soldados israelenses, conforme informado pela agência de notícias local.

Enquanto os conflitos persistem, recentes acordos e conversas diplomáticas têm buscado fortalecer a segurança regional. Após a eleição de Donald Trump, Israel e Estados Unidos concordaram em cooperar para enfrentar a “ameaça iraniana”, enquanto o Irã espera uma revisão das políticas americanas. Além disso, o Ministério da Defesa de Israel assinou um acordo milionário com a Boeing para a aquisição de caças F-15 de nova geração.

A guerra na Faixa de Gaza, envolvendo também o Hamas e o apoio iraniano, continua impactando a região, com relatos de novas baixas em decorrência dos conflitos. A situação humanitária se deteriora, evidenciando a complexidade e as consequências dos confrontos na região.

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