Investigação sobre mulher que liderava local de práticas sadomasoquistas disfarçado

Durante depoimento às autoridades policiais, a dona do estabelecimento confessou ter contratado mulheres com a finalidade de se envolverem em atividades íntimas com os clientes.

Polícia encontra casa de sadomasoquismo disfarçada de clínica estética Foto: Divulgação/Polícia Civil Reprodução: https://www.terra.com.br/

Uma reviravolta surpreendente chocou a cidade de Santos, litoral de São Paulo, com a prisão de uma mulher de 52 anos, que era a proprietária de uma casa que, na fachada, se apresentava como uma clínica de estética, mas, na realidade, funcionava como um espaço de sadomasoquismo.

A revelação veio à tona depois que a mulher confessou à polícia que obtinha lucro através da exploração sexual ocorrida em suas dependências. As autoridades logo identificaram que a conduta dela se enquadra no crime de rufianismo, previsto no artigo 230 do Código Penal Brasileiro, caracterizado pelo aproveitamento da prostituição alheia e pela participação direta nos lucros provenientes dessa atividade. Esse tipo de prática é popularmente conhecido como “cafetinagem” no país.

A legislação estabelece uma pena que varia de um a quatro anos de detenção, além do pagamento de multa, para quem for condenado por rufianismo. A mulher foi detida por agentes da Polícia Civil no 2° Distrito Policial (DP) de Santos, após uma denúncia anônima que alertou as autoridades sobre as atividades ilícitas ocorrendo naquele local.

Segundo as informações divulgadas pelas autoridades, a casa, situada no bairro Encruzilhada, vinha realizando eventos de sadomasoquismo há aproximadamente seis anos. Durante a operação policial no estabelecimento, foram encontrados diversos equipamentos utilizados nesse tipo de prática, um bar com bebidas alcoólicas, comprimidos para estimulação sexual e preservativos.

A situação se agravou ainda mais quando foram descobertas comandas com anotações que evidenciavam a exploração sexual no local, além da constatação de que a casa não possuía alvará para funcionamento. Em depoimento, a proprietária confessou estar envolvida na exploração da prostituição, admitindo que contratava mulheres para manter relações com os clientes. Ela e uma testemunha foram conduzidas ao 2º DP, onde o caso foi formalmente registrado pelas autoridades competentes.

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