Ex-refém do Hamas em Gaza relata dificuldades pós-libertação
Shani Goren, uma ex-refém israelense que viveu a difícil experiência de ser mantida em cativeiro em Gaza, compartilhou seu testemunho emocionante nesta sexta-feira (13) durante um evento realizado em Paris. Ela abordou os desafios que enfrenta ao tentar reconstruir uma rotina normal após os traumas vividos. O encontro contou com a presença de familiares de reféns do kibutz Nir Oz, uma comunidade fortemente impactada durante o ataque ocorrido em 7 de outubro.
Shani Goren, uma ex-refém israelense em Gaza, compartilhou sua experiência nesta sexta-feira (13/09) durante um evento em Paris, ao lado de familiares de reféns do kibutz Nir Oz, uma das comunidades mais afetadas durante o ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro.
Durante o evento organizado pelo Crif (Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França) no bairro judeu de Marais, no centro de Paris, Goren enfatizou a dificuldade em retomar a vida normal após ter passado 343 dias desde o sequestro em sua casa no kibutz Nir Oz. Ela detalhou os momentos de angústia e incerteza que viveu durante os 55 dias em cativeiro em Gaza.
A jovem ex-refém fez parte do grupo libertado durante a única trégua de uma semana entre Israel e o Hamas no final de novembro de 2023, um momento de alívio em meio ao conflito que assola a região. Sua presença no evento em Paris não apenas trouxe à tona a dor e as sequelas causadas pelo sequestro, mas também serviu como um testemunho de resiliência e esperança para enfrentar os desafios que se seguiram à libertação.
Shani Goren, ao relatar sua jornada como refém, destacou a importância do apoio da comunidade internacional e das iniciativas de solidariedade em situações de crise como a que ela enfrentou. Sua presença em Paris, ao lado de outros familiares de reféns, evidenciou a força e a união necessárias para superar os momentos difíceis e reconstruir a vida após um episódio traumático como o que vivenciou.
O testemunho de Shani Goren destaca não apenas a resiliência individual diante de adversidades extremas, mas também a capacidade de superação e a importância do apoio emocional e psicológico para aqueles que enfrentam situações de sequestro e violência. Sua história serve como um lembrete da fragilidade da paz e da necessidade contínua de esforços diplomáticos para buscar soluções que evitem novos episódios de conflito e sofrimento.