EUA e Europa querem transparência na Venezuela
A União Europeia e os Estados Unidos estão pressionando as autoridades venezuelanas a serem transparentes na contagem dos votos. Tanto do lado europeu quanto americano, o reconhecimento dos resultados só será feito caso exista confiança na segurança e lisura do processo eleitoral.
A União Europeia e os Estados Unidos estão pressionando por transparência no processo de contagem de votos realizado na Venezuela. Ambas as partes, em lados opostos do Atlântico, condicionam o reconhecimento dos resultados à garantia de segurança e lisura na apuração dos votos. Essa postura reflete a importância atribuída à transparência e legitimidade do processo eleitoral.
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, destacou que os venezuelanos exerceram seu direito democrático de forma pacífica e expressiva. Ele ressaltou a necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano e assegurar a transparência em todas as etapas do processo eleitoral, incluindo a contagem minuciosa dos votos e o acesso às atas das seções eleitorais.
Por sua vez, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, expressou sérias preocupações em relação ao anúncio dos resultados pela Comissão Eleitoral venezuelana. Ele enfatizou que há dúvidas sobre a representatividade e fidedignidade do resultado proclamado, levantando questionamentos quanto à legitimação do pleito e ao respeito à vontade popular.
Diante desse cenário, a exigência por transparência no processo eleitoral na Venezuela ganha destaque internacional, com União Europeia e Estados Unidos enfatizando a importância da lisura e transparência para o reconhecimento dos resultados. Essa postura reforça a relevância do respeito à vontade do povo venezuelano e à credibilidade do sistema eleitoral do país.