Dividendos da Petrobras (PETR4): riscos diminuíram, aponta BTG
O Governo divulgou esta semana detalhes sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, revelando a expectativa de receber R$ 14,60 bilhões em dividendos da Petrobras (PETR4). Esse anúncio, de acordo com o banco BTG Pactual, sinaliza uma redução dos riscos associados aos proventos da estatal. Os analistas apontam que a previsão do governo indica uma distribuição ordinária de dividendos 7% acima da estimativa da instituição.
No início desta semana, o governo apresentou detalhes sobre o seu projeto de lei orçamentária anual (PLOA) para o ano de 2025, revelando que planeja arrecadar R$ 14,60 bilhões em dividendos provenientes da Petrobras (PETR4). Esta informação, divulgada de acordo com o BTG Pactual, indica uma redução nos riscos associados aos proventos da estatal petrolífera. Segundo analistas financeiros, a estimativa do governo sugere uma distribuição ordinária de dividendos da Petrobras 7% acima da projeção realizada pela instituição. Dessa forma, o BTG destaca que a inclusão destes dividendos no orçamento governamental contribui para diminuir a percepção de risco por parte do mercado, ao mesmo tempo em que reforça a visão de racionalidade por parte do Ministério da Fazenda.
Os especialistas também ressaltam que, no período de 2021 a 2024, as projeções feitas pelo governo nos projetos de lei orçamentárias foram superadas, mesmo sem considerar os dividendos extraordinários da Petrobras. O BTG projeta um saldo final em caixa de US$ 10 bilhões para a estatal em 2025, sustentado por um capex de aproximadamente US$ 19 bilhões. O relatório do banco pondera: “Vemos um potencial sólido para revisões para baixo em nossas estimativas de capex, o que, combinado com uma possível disposição para reduzir o saldo em caixa para cerca de US$ 8 bilhões, poderia justificar ainda mais os pagamentos que excedem os 10% anteriormente descritos”.
Por fim, o BTG Pactual salienta que as “ações continuam a falar mais alto que as palavras”. O ruído em torno da Petrobras tem sido significativo e tende a persistir, conforme apontam os analistas, especialmente no que diz respeito a possíveis fusões e aquisições, bem como alterações nas posições executivas e gerenciais da companhia. Apesar do impacto que tais eventos podem exercer sobre o desempenho das ações da Petrobras, a maioria das iniciativas concretas mantém o BTG confiante em relação à governança corporativa da PETR4. Nesse sentido, o banco reitera sua recomendação de compra para as ações da Petrobras, estabelecendo um preço-alvo de US$ 19 para os ADRs negociados em Nova York.