Dako, mega-assaltante que armava o PCC, ficou 20 anos foragido
Jakson de Oliveira Santos, conhecido como Dako, foi detido em 12 de setembro de 2024, após quase duas décadas fugindo da justiça. Ele é acusado de envolvimento no fornecimento de armas pesadas, como fuzis, ao Primeiro Comando da Capital (PCC), bem como de participação em grandes assaltos associados ao chamado “novo cangaço”. A prisão de Dako marca um importante avanço no combate ao crime organizado e na investigação de atividades ilícitas que assolam a sociedade.
Jakson de Oliveira Santos, mais conhecido como Dako, foi detido nesta última quinta-feira em 12 de setembro de 2024, depois de quase duas décadas como fugitivo, sob a acusação de fornecer armas pesadas, como fuzis, para o Primeiro Comando da Capital (PCC) e participar de assaltos em larga escala associados ao “novo cangaço”.
Aos 44 anos, Dako é apontado como o principal elo na disponibilização de armamentos de alto poder bélico para ações violentas do PCC. Seu fornecimento de fuzis e munições foi vital em assaltos a instituições bancárias e transportadoras de valores, em especial nos mega-assaltos que remetem ao estilo característico do “novo cangaço”. Sua contribuição direta foi notada em ataques nos quais os criminosos usaram tecnologias como drones, explosivos e chegaram a utilizar reféns como estratégia de escudos humanos.
Entre os episódios mais impactantes associados a Dako, destacam-se os assaltos ocorridos em Araçatuba no ano de 2021 e em Confresa em 2023. Em Araçatuba, a quadrilha liderada por ele adotou a prática de utilizar civis como escudos humanos, além de incendiar veículos, resultando na transformação da cidade em um verdadeiro campo de batalha. Já em Confresa, os criminosos investiram contra uma transportadora de valores, porém acabaram contendo a fuga devido a um confronto armado com as forças policiais.