Conflito entre professores de direito na USP acaba na polícia
Em um episódio tenso, uma reunião entre os professores de Direito Civil da renomada Universidade de São Paulo (USP) esteve prestes a se tornar violenta, com relatos de quase troca de socos. Somente a rápida intervenção de “dois ou três” docentes conseguiu conter o chefe do departamento, Eduardo Cesar Silveira Vitta Marchi, evitando assim maiores conflitos.
Uma reunião conturbada dos professores de Direito Civil da Universidade de São Paulo (USP) quase resultou em um conflito físico, segundo relatos. O episódio, que teve como protagonistas os docentes Eduardo Cesar Silveira Vitta Marchi e José Fernando Simão, foi contido por outros colegas presentes no local, evitando assim um desfecho ainda mais grave. Após o ocorrido, o caso foi formalmente levado às instâncias judiciais e policiais competentes de São Paulo. Simão tomou a iniciativa de solicitar a abertura de um inquérito por supostas ameaças à polícia, além de ter ingressado com uma ação por danos morais contra Marchi, alegando ter sido insultado e ameaçado durante o incidente. Os desdobramentos legais não tardaram a surgir: em determinação expedida pelo juiz Felipe Poyares Miranda, da 16ª Vara Cível, Marchi foi intimado a seguir uma “medida protetiva” em relação a Simão. Tal medida exigia, entre outras coisas, que o professor mantivesse um comportamento respeitoso e se abstivesse de adotar qualquer atitude que pudesse colocar em risco a integridade física ou psicológica de Simão. O descumprimento das determinações poderia acarretar em multa de R$ 10 mil por cada transgressão cometida. Essa contenda entre membros do corpo docente de uma das instituições de ensino superior mais prestigiadas do país certamente gerou surpresa e repercussão, colocando em evidência a importância do bom convívio e respeito mútuo no ambiente acadêmico. As diferenças de opinião e eventuais conflitos de ideias devem ser resolvidos de maneira civilizada e com base no diálogo, preservando sempre a integridade e a dignidade de todos os envolvidos, independentemente de seus posicionamentos ou hierarquias dentro da instituição. Estabelecer um ambiente saudável e de respeito mútuo é fundamental para a construção de uma comunidade acadêmica sólida e produtiva.