Chefe da missão do Centro Carter não vê evidências de ataque hacker na Venezuela

Durante as eleições realizadas em 28 de julho na Venezuela, a chefe da missão de observação do Centro Carter, Jennie Lincoln, afirmou à AFP que não foram encontradas evidências de que o sistema eleitoral do país tenha sido alvo de um ataque cibernético. Essa declaração da chefe de missão coincide com as previsões de vitória.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa à mídia no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 2 de agosto de 2024 Imagem: Leonardo Fernandez Viloria/REUTERS Reprodução: https://noticias.uol.com.br/

“Durante as eleições realizadas em 28 de julho, a chefe da missão de observação do Centro Carter, Jennie Lincoln, afirmou à AFP que “não há evidência” de que o sistema eleitoral da Venezuela tenha sido alvo de um ataque cibernético. A declaração de Lincoln está em linha com as projeções que indicaram a vitória da oposição no pleito.

O Centro Carter foi convidado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela para acompanhar o controverso processo eleitoral que resultou na reeleição do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos. Mesmo diante das alegações do CNE sobre a ocorrência de um ataque hacker que teria causado a demora na divulgação dos resultados, a missão de observação não encontrou indícios que corroborem essa versão.

Enquanto as informações sobre os resultados detalhados das eleições permanecem sem divulgação pública, Maduro acusa que se trata de um “golpe de Estado ciberfascista”. O cenário político na Venezuela segue tenso e marcado por denúncias e alegações de manipulação do processo eleitoral, levantando questionamentos sobre a transparência e legitimidade do pleito.”

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