Cármen Lúcia elogia urna segura e pede voto sem hostilidades

O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral enfatizou a relevância da participação ativa na democracia, durante a mobilização da Justiça Eleitoral no último sábado, motivada pela publicação de um laudo falso pelo candidato Pablo Marçal contra Guilherme Boulos.

Ministra Cármen Lúcia exaltou importância do comparecimento dos eleitores neste domingo Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão Reprodução: https://www.terra.com.br/

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, em pronunciamento na TV, ressaltou a relevância do voto e a segurança das urnas eletrônicas para as eleições municipais que acontecerão neste domingo, 6 de setembro, em 5.569 municípios brasileiros.

Cármen Lúcia afirmou que as urnas são “seguras, auditáveis e inquestionáveis”, destacando a importância do voto como pilar da democracia. A magistrada enfatizou a necessidade de uma votação “sem hostilidades”, destacando que o voto é uma conquista histórica para a democracia prevalecer. Ela ainda ressaltou a importância da participação de todos, independentemente de seus pensamentos diversos, no processo eleitoral.

No sábado, 05 de outubro , o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a retirada de um vídeo publicado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB), que continha um laudo médico falso contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A perícia realizada pela Polícia Civil de São Paulo concluiu que o documento era inverídico. A ministra Cármen Lúcia tem adotado uma postura cautelosa em relação a este caso, evitando manifestações oficiais, pois há a possibilidade de que ela e os demais ministros do TSE venham a julgar o processo.

Cabe ressaltar que o TSE é uma Corte recursal e, portanto, será o órgão responsável por se posicionar caso as campanhas de Guilherme Boulos e Pablo Marçal decidam recorrer da decisão proferida pelo juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral, que determinou a exclusão do vídeo, mas manteve ativas as contas do candidato do PRTB. A conduta da ministra e de sua equipe sugere prudência e respeito ao devido processo legal no âmbito eleitoral.

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