Calote de empresas terceirizadas deixa mil funcionários do TJ-SP sem salário
Desde o mês de agosto, quatro empresas que contrataram serviços terceirizados estão em situação de inadimplência com seus colaboradores, não cumprindo com seus compromissos financeiros.
Quatro empresas terceirizadas que prestam serviços de segurança e limpeza para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) encontram-se em uma situação preocupante, pois estão com pagamentos de salários atrasados desde agosto, afetando mais de mil trabalhadores em 123 cidades do Estado de São Paulo.
Em resposta ao questionamento feito, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que foi pego de surpresa pela inadimplência das quatro empresas contratadas e que já está adotando as medidas necessárias para garantir o pagamento dos salários e benefícios diretamente aos terceirizados. Entre as empresas em questão, duas atuam na área de vigilância (Lógica e Açoforte, com 261 colaboradores) e outras duas na área de limpeza (Prime Facilities e LTZ, com 929 colaboradores).
O TJ-SP afirmou que está tratando esse assunto com máxima prioridade, buscando agilizar os pagamentos o quanto antes. A previsão é de que os valores referentes aos salários atrasados de agosto sejam depositados até o início da próxima semana. No entanto, ressaltaram que, caso as empresas continuem descumprindo seus contratos, poderão ser alvo de investigações, podendo sofrer punições como multas e até mesmo a substituição por outras empresas.
Essa situação coloca em risco o sustento e a segurança financeira de mais de mil trabalhadores terceirizados, que dependem desses salários para suas despesas cotidianas. A falta de pagamento não afeta apenas os funcionários, mas também levanta preocupações sobre a conduta e a responsabilidade das empresas contratadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
É crucial que esse impasse seja resolvido rapidamente, garantindo que os trabalhadores recebam o que lhes é devido e que as empresas responsáveis assumam suas obrigações contratuais. A transparência e a eficiência na gestão desses contratos de terceirização são essenciais para evitar situações como essa no futuro e assegurar que os direitos trabalhistas dos funcionários sejam respeitados integralmente.