Brasil solicita à ONU ampliar território marítimo

A riqueza dos mares que circundam o Brasil, conhecida como Amazônia Azul, foi oficialmente adicionada ao Atlas Geográfico Brasileiro neste ano. Essa expansão cartográfica realizada pelo renomado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abrange de forma completa a região marítima sob jurisdição brasileira. Esse passo representa mais uma contribuição significativa para a cartografia nacional, estabelecendo com precisão as fronteiras e extensão desse importante território marítimo do país.

Atol das Rocas (foto) está a cerca de 270 quilômetros da costa potiguar Imagem: Jonne Roriz/AE Reprodução: https://noticias.uol.com.br/

A região marítima sob jurisdição brasileira, conhecida como Amazônia Azul, ganhou destaque ao ser totalmente incluída no Atlas Geográfico Brasileiro deste ano, mapeamento realizado pelo renomado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O novo mapa adota as definições da Marinha, contemplando a expansão do território reivindicada pelo governo federal e reflete a importância estratégica dessa área. Essa ampliação aguarda agora o aval da Comissão de Limites da Plataforma Continental da Organização das Nações Unidas (ONU) para sua concretização.

A Amazônia Azul, termo cunhado pela Marinha, abrange a superfície do mar, as águas que se estendem abaixo do leito marinho, bem como o solo e subsolo marinhos presentes na extensão atlântica que se estende desde o litoral até o limite exterior da plataforma continental do Brasil. A designação faz alusão à Floresta Amazônica não apenas em suas dimensões, mas também na riqueza de recursos minerais e na sua relevância ambiental, científica, econômica e estratégica.

Essa região oceânica é fundamental para o país, sendo nela que circula 95% do comércio exterior brasileiro e de onde provém 95% da produção nacional de petróleo. Portanto, sua delimitação e reconhecimento como parte do território brasileiro representam um passo significativo no fortalecimento da soberania do país sobre seus espaços marítimos e na exploração sustentável dos recursos ali presentes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *