Bolsa sobe levemente; ações da Vale e Petrobras caem

Nesta terça-feira (15), o Ibovespa encerrou as negociações praticamente estável, após uma jornada de oscilações. O principal índice acionário da bolsa brasileira avançou 0,03%, fechando aos 131.043,27 pontos, com um volume financeiro de R$ 20,50 bilhões. A variação negativa do índice foi influenciada principalmente pelas ações ligadas às commodities, em meio às preocupações com a demanda chinesa e a redução das perspectivas de crescimento da demanda global pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC).

Empresas como Vale (VALE3), Petrobras (PETR4 e PETR3) e Prio (PRIO3) fecharam em baixa devido a esses cenários. Por outro lado, os papéis dos grandes bancos tiveram um desempenho positivo, com exceção do Banco do Brasil (BBAS3) que recuou. Destaque para Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e Itaú Unibanco (ITUB4) que fecharam em alta.

As ações da Locaweb (LWSA3) e Eneva (ENEV3) se sobressaíram, refletindo notícias específicas de cada empresa. Segundo Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, a demanda por energia e o acionamento das termelétricas impulsionaram as ações da Eneva, enquanto a Locaweb teve movimentação positiva após anúncio da troca do CEO.

Além disso, o dólar comercial registrou alta de 1,33% em relação ao real, cotado a R$ 5,657 na venda, com oscilações ao longo do dia. Essa valorização da moeda norte-americana é reflexo da queda das commodities e da desconfiança do mercado em relação a possíveis medidas de corte de gastos do governo. Os juros também acompanharam a tendência de alta, evidenciando a cautela dos investidores.

Ibovespa. Foto: iStock. Foto: Suno Reprodução: https://www.terra.com.br/

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, encerrou as negociações desta terça-feira (15) praticamente estável, após operar no vermelho durante a maior parte do pregão. O índice avançou modestos 0,03%, atingindo a marca de 131.043,27 pontos.

Ao longo da sessão, o Ibovespa oscilou entre a mínima de 130.199,82 pontos e a máxima de 131.456,51 pontos, movimentando um volume financeiro de R$ 20,50 bilhões. A variação negativa do indicador hoje foi impulsionada pelas ações das empresas vinculadas às commodities, em meio a preocupações relacionadas à economia chinesa e à demanda global por minério de ferro.

Os papéis da Vale (VALE3) encerraram o dia em queda de 1,23%, cotados a R$ 61,17, refletindo esse cenário. Além disso, as petrolíferas também se destacaram no vermelho após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC) anunciar a redução das perspectivas de crescimento da demanda global por petróleo.

Por outro lado, o setor financeiro teve um desempenho positivo, com exceção do Banco do Brasil (BBAS3). As ações do Bradesco (BBDC4) subiram 0,87%, para R$ 15,15, Santander (SANB11) avançou 0,10%, a R$ 28,94, e Itaú Unibanco (ITUB4) registrou alta de 1,15%, a R$ 35,25. “Entre as maiores altas temos as ações da Locaweb (LWSA3) subindo no segundo dia seguido, com alta, ainda refletindo a notícia sobre a troca do CEO. A Eneva (ENEV3) com a demanda por energia e acionamento das termelétricas sobe refletindo o bom momento da empresa, que é uma das maiores proprietárias de termelétricas do país”, destaca Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.

Apesar de encerrar a última sessão em alta, o dólar comercial voltou a subir nesta terça-feira frente ao real, registrando um avanço de 1,33%. A moeda norte-americana foi negociada a R$ 5,657 na venda e R$ 5,656 na compra, oscilando entre a mínima de R$ 5,581 e a máxima de R$ 5,665 ao longo do dia.

O aumento do dólar refletiu a piora dos termos de troca de países exportadores de commodities, impactando também o mercado de juros, que se manteve em alta. Fernandes explica: “Os juros seguem em alta, refletindo ainda a desconfiança do mercado quanto ao possível pacote de cortes de gastos do governo, que pode ser anunciado após as eleições municipais até dezembro desse ano”.

Dessa forma, o cenário econômico global e as oscilações nos mercados financeiros seguem sendo impactados por uma série de variáveis, evidenciando a complexidade e a sensibilidade do sistema econômico atual.

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