Julho 21 de 2022 quebra recorde de temperatura na Europa

Cientistas afirmam que a temperatura média global atingiu 17,09ºC, sendo um dado preocupante que reforça as evidências das mudanças climáticas em curso. O pico de calor registrado é indicativo dos impactos cada vez mais intensos e frequentes que o planeta vem enfrentando, alertando para a urgência de ações concretas para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Onda de calor em Madri, na Espanha Reprodução: https://www.cnnbrasil.com.br

No último domingo, 21 de julho, foi marcado como o dia mais quente já registrado em nível global, de acordo com informações preliminares divulgadas pelo Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da União Europeia.

A média global da temperatura do ar na superfície atingiu 17,09ºC no referido domingo, um valor ligeiramente acima do recorde anterior estabelecido em julho do ano passado, que era de 17,08ºC. Nos últimos dias, ondas de calor afetaram extensas áreas dos Estados Unidos, Europa e Rússia.

O Copernicus confirmou à agência de notícias Reuters que o recorde diário médio de temperatura, estabelecido no ano passado, aparentemente foi quebrado no domingo. Em 2023, quatro dias consecutivos superaram o recorde de temperatura, de 3 a 6 de julho, refletindo os impactos das mudanças climáticas, impulsionadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis, resultando em extremo calor em todo o Hemisfério Norte.

De acordo com o Copernicus, todos os meses desde junho de 2023 – totalizando 13 meses consecutivos – têm sido classificados como os mais quentes já registrados no planeta, comparando com os meses correspondentes de anos anteriores. Alguns cientistas sugeriram que 2024 pode superar 2023 como o ano mais quente da série histórica, devido ao agravamento das mudanças climáticas e o fenômeno natural El Niño, que ocorreu até abril, contribuindo para o aumento das temperaturas neste ano.

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