Petrobras aumenta em 3,2% o preço do querosene de aviação
A Petrobras anunciou um aumento de 3,2% no preço médio do seu querosene de aviação (QAV) vendido às distribuidoras a partir do dia 1º de julho. Este reajuste mensal é parte da rotina da empresa, que revisa os preços do QAV, óleo combustível e asfalto no início de cada mês. Mesmo com esse aumento, o QAV ainda acumula uma redução de 5,8% desde o início do ano, o que representa uma diferença de R$ 0,24 por litro em comparação com o final de 2023. Em relação a dezembro de 2022, a queda é ainda mais expressiva, chegando a 24,3%, ou seja, um decréscimo de R$ 1,23 por litro.
O preço mais alto praticado pela Petrobras para o QAV está agora em R$ 3.981,50 por metro cúbico na base de Canoas, no Rio Grande do Sul, enquanto o menor preço, R$ 3.713,60/m³, é encontrado em São Luís, no Maranhão. Entre as variações de preço nas diferentes regiões, destaca-se Paulínia (SP) com um aumento de 3,41% e São Luís (MA) com a menor variação, de 2,95%.
A Petrobras ressaltou que o QAV vendido é produzido em suas refinarias ou importado exclusivamente para as distribuidoras, que são responsáveis por transportar e comercializar o produto para empresas de transporte aéreo e outros consumidores nos aeroportos, além de revendedores. Estes últimos são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento. Esse reajuste no preço do QAV reflete não apenas os custos de produção da Petrobras, mas também as flutuações do mercado internacional e as demandas do setor aéreo.