Incêndios florestais assolam Novo México deixando vítimas e destruição
Os incêndios florestais que atingiram o Novo México resultaram em tragédias, com a confirmação de pelo menos uma pessoa morta e milhares de deslocados. De acordo com informações do gabinete da governadora Michelle Lujan Grisham, mais de 7 mil americanos tiveram que sair de suas casas devido à propagação do fogo.
A situação se agravou ao ponto de centenas de estruturas serem danificadas, com cerca de 1.400 casas e outras construções já destruídas até o final da última terça-feira. O vilarejo de Ruidoso, com sua população de 7.000 habitantes, precisou ser totalmente esvaziado, segundo relatos das autoridades locais. Além disso, dois indivíduos ficaram feridos em decorrência dos incêndios, conforme foi informado pela governadora em coletiva de imprensa.
Em função da gravidade da situação, a governadora declarou estado de emergência no Condado de Lincoln e na Reserva Mescalero Apache, áreas afetadas pelos incêndios denominados South Fork Fire e Salt Fire. O incêndio South Fork já atingiu aproximadamente 6.200 hectares e ainda não está contido, enquanto o incêndio Salt já consumiu pelo menos 2.200 hectares, de acordo com as últimas atualizações.
O relato de uma deslocada de Ruidoso, Karen Sandoval, ilustra a intensidade do cenário caótico: “Foi realmente assustador com as cinzas caindo. Parecia como neve caindo, foi muito ruim. Foi assustador”. No entanto, há uma expectativa positiva de chuvas ao longo desta semana na região, o que pode contribuir para amenizar a situação.
No contexto das mudanças climáticas e das condições extremas de tempo, os incêndios na Califórnia também têm representado um grande desafio para os bombeiros. Altas temperaturas, baixa umidade e ventos fortes têm dificultado os esforços para conter um incêndio que já queimou quase 5.000 hectares a noroeste de Los Angeles.
A onda de calor que tem atingido diversas cidades dos Estados Unidos, com recordes de temperatura sendo quebrados, está sendo monitorada pelas autoridades, que alertam para a possibilidade de um evento climático devastador. A situação exige medidas urgentes para lidar não apenas com os incêndios imediatos, mas também para se preparar e se adaptar a esses eventos extremos cada vez mais frequentes.