Presidente do Equador relata tentativa de assassinato frustrada durante entrevista para revista americana

Entrevista concedida por Daniel Noboa para jornalista Jon Lee Anderson revela detalhes surpreendentes

Foto de arquivo do presidente do Equador Daniel Noboa Reprodução: https://www.cnnbrasil.com.br

O presidente do Equador, Daniel Noboa, revelou em uma entrevista para a revista The New Yorker que as forças de segurança do país conseguiram frustrar uma tentativa de assassinato contra ele no início deste ano. Segundo o relato do presidente, um grupo de assassinos planejava atacá-lo, mas foram interceptados pelas autoridades equatorianas.

Durante o encontro com o jornalista Jon Lee Anderson, Noboa causou surpresa ao revelar que estava sob ameaça de uma dezena de assassinos e que conseguiram impedir o ataque. O presidente relatou que os possíveis agressores planejavam entrar no Equador pela fronteira com a Colômbia, mas foram confrontados pelas forças de segurança, resultando na morte de quatro deles em um tiroteio. Os sobreviventes foram detidos pelas autoridades.

A entrevista de Noboa com a The New Yorker foi descrita como um momento de extrema confidencialidade, já que o presidente não costuma discutir publicamente incidentes desse tipo. A CNN, ao buscar informações adicionais para confirmar o relato, entrou em contato com o Ministério da Defesa do Equador, que se absteve de confirmar ou negar a declaração feita por Noboa. Além disso, a emissora procurou por registros policiais que corroborassem os eventos descritos, porém, não encontrou evidências até o momento.

Em meio às investigações em andamento, a Polícia Nacional e o órgão de investigação equatoriano estão coordenando esforços para esclarecer os detalhes do incidente. A CNN busca obter mais informações sobre a situação jurídica dos indivíduos detidos durante o episódio. Noboa, por sua vez, não havia divulgado publicamente a tentativa de assassinato, mas fez menção a ameaças de morte que havia recebido, incluindo a promotora Diana Salazar. O presidente destacou que ele e Salazar compartilhavam informações sobre as ameaças recebidas em março deste ano, revelando um contexto de tensão e insegurança enfrentado por autoridades equatorianas.

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