Policiais e empresário são detidos por vazar dados policiais
Nesta manhã, a Polícia Federal, em colaboração com o Ministério Público de São Paulo, prendeu dois agentes da Polícia Civil paulista e um empresário. O trio é investigado por suposto envolvimento em um esquema de divulgação ilegal de dados confidenciais da própria corporação. Conforme apurado pelas autoridades, as informações sigilosas teriam sido repassadas de forma clandestina, violando a legislação vigente e colocando em risco procedimentos investigativos. A operação, que mobilizou equipes especializadas, segue em andamento para esclarecer o papel de cada suspeito e buscar possíveis outros envolvidos na rede de vazamentos que atingiu a Polícia Civil de São Paulo.

PF deflagra operação contra corrupção e vazamento de informações sigilosas em São Paulo Imagem: PF/Divulgação Reprodução: https://noticias.uol.com.br/
Na manhã desta terça-feira, uma ação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo resultou na prisão de dois policiais civis e de um empresário, todos suspeitos de envolvimento em um esquema de vazamento de informações confidenciais da Polícia Civil paulista.
Segundo as autoridades, os envolvidos são acusados de repassar dados sigilosos extraídos de investigações criminais em andamento, facilitando a defesa e a atuação de pessoas que se encontravam na condição de investigadas. Em troca dessas informações privilegiadas, eles seriam beneficiados por propinas.
De acordo com os responsáveis pela operação, o foco do grupo era justamente burlar procedimentos internos e favorecer terceiros de maneira ilícita, minando a integridade das apurações e interferindo no trabalho dos órgãos de segurança pública.
Durante o cumprimento dos mandados, os agentes apreenderam valores em dinheiro, armas de fogo e até mesmo um helicóptero em uma das residências dos investigados, reforçando o poder aquisitivo e o nível de sofisticação do grupo.
Os detidos foram identificados como o empresário Roberval de Andrade, além do investigador da Polícia Civil Sérgio Ricardo Ribeiro e de Marcelo Marques — este último, conhecido pelo apelido de “Bombom”, também figura como um dos principais alvos das apurações.
As investigações prosseguem com o objetivo de esclarecer o alcance da atuação criminosa e identificar possíveis novos envolvidos no esquema. O caso segue sob análise das autoridades competentes.