Valor do petróleo aumenta quase 9% após ação de Israel contra o Irã
Os preços do petróleo registraram um aumento expressivo de quase 9% nesta sexta-feira, alcançando valores que não eram vistos há meses, devido aos ataques de Israel contra o Irã. Esses ataques acabaram provocando uma resposta imediata do Irã, o que gerou preocupações sobre a possibilidade de interrupções no fornecimento de petróleo no Oriente Médio.
Os contratos futuros do petróleo Brent apresentaram um avanço de cerca de US$5,6, o equivalente a aproximadamente 8%, alcançando a marca de US$75 por barril por volta das 9h55 (horário de Brasília), com o pico intradiário atingindo US$78,50, o maior valor desde 27 de janeiro. Já o petróleo West Texas Intermediate, negociado nos EUA, registrou um aumento de US$5,65, ou 8,3%, atingindo US$73,71, e alcançando seu nível mais elevado desde 21 de janeiro, ao chegar a US$77,62.
Esses movimentos de mercado representam os maiores ganhos intradiários para ambos os contratos desde o ano de 2022, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia impactou significativamente os preços da energia. As operações realizadas por Israel tiveram como alvo instalações nucleares iranianas, fábricas de mísseis balísticos e comandantes militares, dando início a uma ação que promete ser prolongada com o objetivo de impedir Teerã de desenvolver armas atômicas. Em contrapartida, o Irã prometeu uma resposta enérgica.
Diante desse cenário, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez um apelo ao Irã para que negociasse um acordo em relação ao seu programa nuclear, visando evitar “futuros ataques já planejados”. A National Iranian Oil Refining and Distribution Company assegurou que suas instalações de refino e armazenamento de petróleo não foram danificadas e continuavam operando normalmente.
Uma das principais preocupações neste contexto era a possibilidade de impactos no Estreito de Ormuz, que já havia sido alvo de tensões devido ao aumento dos conflitos na região. Até o momento, entretanto, o analista da SEB, Ole Hvalbye, destacou que o Estreito de Ormuz não foi afetado, mesmo com os recentes acontecimentos.

FILE PHOTO: A pump jack operates near a crude oil reserve in the Permian Basin oil field near Midland, Texas, U.S. February 18, 2025. REUTERS/Eli Hartman/File Photo Foto: Reuters Reprodução: https://www.terra.com.br/
Os preços do petróleo tiveram um aumento significativo de quase 9% nesta sexta-feira, alcançando níveis máximos de vários meses. Esse cenário ocorreu após Israel lançar ataques contra o Irã, desencadeando uma retaliação por parte do Irã e gerando preocupações quanto a possíveis interrupções no fornecimento de petróleo na região do Oriente Médio.
No mercado, os contratos futuros do petróleo tipo Brent registraram uma alta de US$5,6, cerca de 8%, chegando a US$75 por barril, por volta das 9h55 no horário de Brasília. O valor máximo intradiário atingido foi de US$78,50, o mais alto desde 27 de janeiro. Já o petróleo West Texas Intermediate, negociado nos EUA, apresentou um incremento de US$5,65, equivalente a 8,3%, alcançando US$73,71, após atingir US$77,62, o maior patamar desde 21 de janeiro.
Os ganhos observados nesta sexta-feira representaram os maiores movimentos intradiários para ambos os contratos desde o ano de 2022, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia impactou os preços da energia. Em relação aos ataques realizados por Israel, o país afirmou ter como alvo instalações nucleares do Irã, fábricas de mísseis balísticos e comandantes militares, dando início a uma operação que prevê ser prolongada, com o objetivo de impedir Teerã de desenvolver armas atômicas, enquanto o Irã prometeu uma resposta contundente.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instou o Irã a negociar um acordo sobre seu programa nuclear, visando evitar futuros ataques já planejados. Por sua vez, a National Iranian Oil Refining and Distribution Company informou que suas instalações de refino e armazenamento de petróleo não foram danificadas e continuaram operando normalmente. Uma das maiores preocupações era o impacto desses acontecimentos no Estreito de Ormuz, conforme apontou o analista da SEB, Ole Hvalbye. Embora a via navegável já estivesse sob risco de ser afetada pelo aumento do conflito regional, até o momento não houve registros de impactos, de acordo com Hvalbye.