Homem morre na fila de hospital no Rio de Janeiro e prefeitura demite 20 funcionários
Na lista de profissionais dispensados, constam médicos, enfermeiros e recepcionistas.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a demissão de 20 profissionais após a tragédia envolvendo a morte de um homem que aguardava atendimento em uma unidade de pronto atendimento na Cidade de Deus, Zona Oeste da capital fluminense, ocorrida na noite da última sexta-feira, dia 13. Entre os desligados, estão médicos, enfermeiros e recepcionistas, conforme comunicado oficial da Secretaria.
O Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, já havia adiantado as demissões nas redes sociais, afirmando que todos os profissionais presentes no momento do ocorrido seriam desligados de seus cargos. A repercussão do caso foi intensa após vídeos viralizarem nas redes sociais, mostrando o homem falecido na sala de espera da unidade de saúde. Uma voz feminina presente nas gravações relata que o paciente veio a óbito enquanto aguardava atendimento.
Inicialmente, a Secretaria de Saúde alegou que o homem chegou à unidade consciente e andando, e que a situação evoluiu rapidamente para o desfecho trágico. No entanto, a Polícia Civil do Rio de Janeiro assumiu as investigações do caso, analisando as imagens e realizando diligências para esclarecer as circunstâncias que culminaram na morte do paciente.
A morte do homem na unidade de saúde da Cidade de Deus trouxe à tona não apenas questões sobre o atendimento prestado, mas também sobre as condições de trabalho e o sistema de saúde como um todo. A população e autoridades aguardam por respostas claras e efetivas sobre o ocorrido, visando evitar novas fatalidades e garantir a qualidade e a agilidade nos serviços de saúde da cidade.
O desfecho deste episódio trágico provoca reflexões e aponta para a necessidade de aprimoramento contínuo na área da saúde, visando sempre o bem-estar e a segurança dos pacientes que buscam atendimento nas unidades públicas. A transparência nas investigações e a responsabilização dos envolvidos tornam-se fundamentais para a restauração da confiança da população nos serviços de saúde oferecidos pelo município.