Novas tecnologias reconstroem erupção em Pompeia
Cientistas realizaram com sucesso a extração de amostras de DNA de fragmentos corporais encontrados na conhecida cidade romana de Pompeia, famosa por ter sido devastada pela erupção do vulcão Vesúvio quase dois milênios atrás. Esta descoberta levou os pesquisadores a revisitarem suas conclusões sobre as identidades das vítimas que pereceram durante essa trágica catástrofe histórica.
Amostras de DNA foram coletadas pela primeira vez de fragmentos de corpos encontrados na antiga cidade romana de Pompeia, que foi devastada por uma erupção do vulcão Vesúvio há quase 2 mil anos. Essas amostras estão desafiando as visões anteriormente estabelecidas dos cientistas sobre as histórias das vítimas dessa tragédia. Uma descoberta impactante foi que uma pessoa que por muito tempo foi interpretada como uma mulher abraçando seu filho no momento da morte, na verdade, tratava-se de um homem sem qualquer laço de parentesco com a criança que ele tentava proteger. Além disso, grupos que antes eram tidos como famílias pelos arqueólogos revelaram-se como indivíduos que se encontraram por acaso no exato momento da erupção do vulcão Vesúvio em Pompeia. Essas revelações foram feitas em um estudo publicado na revista Current Biology pela consagrada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. A pesquisa contou com a colaboração da Universidade de Florença, na Itália, reforçando a importância da cooperação internacional em estudos arqueológicos e de DNA para recontar de forma mais precisa os eventos históricos como a destruição de Pompeia.