Recorde: 78 milhões de americanos votam antecipadamente
De acordo com informações fornecidas pela Universidade da Flórida, foi registrado um aumento significativo na quantidade de eleitores democratas que anteciparam o voto antes da data oficial das eleições. Este fenômeno reflete uma tendência de engajamento político entre os eleitores deste partido, demonstrando um interesse crescente no exercício do direito ao voto e na participação ativa nos processos eleitorais.
Mais de um terço dos eleitores aptos a votar nas eleições dos Estados Unidos já registraram seu voto antes da data oficial, marcada para esta terça-feira, dia (05/11). De acordo com dados da Universidade da Flórida, mais de 78 milhões de eleitores já exerceram seu direito de voto, seja enviando suas escolhas pelos correios ou comparecendo às seções eleitorais. Até segunda-feira, 4, mais de 42,6 milhões de pessoas haviam votado presencialmente, enquanto cerca de 35,3 milhões optaram pelo voto pelo correio.
O estado do Texas liderou em número de comparecimento, com 8,9 milhões de votos registrados antecipadamente, seguido pela Flórida com 8,1 milhões, a Califórnia com 7,6 milhões e a Carolina do Norte com 4,4 milhões. Os dados também revelam que os eleitores identificados como democratas foram os que mais votaram antecipadamente, totalizando 37,9%, enquanto os republicanos representaram 36%. Os 26% restantes que já enviaram suas escolhas não estão filiados a nenhum partido ou são independentes.
Porém, apenas com esses números não é possível determinar uma liderança de Kamala Harris. Mesmo assim, a campanha tem comemorado a participação dos eleitores nos processos de votação antecipada. Já a campanha de Trump busca motivar seus eleitores a saírem de casa para votar. Neste dia oficial da votação, os eleitores americanos estão nas urnas para decidir o futuro do país, com uma disputa acirrada entre Kamala Harris e Donald Trump.
Ambos os candidatos chegam a este momento tecnicamente empatados, e a expectativa é que o vencedor só seja conhecido a partir da noite seguinte, na quarta-feira, 6. Esta eleição ocorre após uma campanha marcada por reviravoltas e polêmicas. Inicialmente, o adversário de Trump seria o atual presidente Joe Biden, no entanto, após debates e pressões relacionadas à saúde do candidato democrata, Kamala Harris assumiu o posto em agosto.
Trump também enfrentou momentos difíceis, como um atentado durante um comício em julho, onde foi atingido por um tiro de raspão. A polarização política, questões de imigração e déficit público são alguns dos desafios que tanto Kamala quanto Trump terão que lidar, caso saiam vitoriosos. Além disso, deverão mediar conflitos em diversos países e enfrentar questões econômicas, como a competição internacional com a China. Todo esse cenário compõe o desafio que os eleitores americanos têm em mãos ao irem às urnas neste momento decisivo.