Porsche: IC tem 5 dias para laudo de colisão

A Justiça de São Paulo tomou uma decisão nesta segunda-feira (4) que impacta diretamente o desenrolar do caso envolvendo o diretor do IC (Instituto de Criminalística), Evandro Peres Ribeiro, e o motorista Igor Ferreira Sauceda, que está sendo acusado de homicídio doloso triplamente qualificado por motivo fútil, devido a um atropelamento que resultou na morte de um motociclista de 21 anos em julho do ano passado, na capital paulista.

A determinação judicial exige que o diretor apresente o laudo referente ao caso em questão dentro do prazo de cinco dias, sob pena de desobediência. A juíza responsável pelo processo, Isabel Begalli Rodriguez, destacou a demora do Instituto de Criminalística em fornecer as informações necessárias, ressaltando que já se passaram mais de 5 meses desde o ocorrido e que o réu encontra-se detido.

Enquanto o diretor do IC foi intimado, o motorista Igor Ferreira Sauceda está cumprindo sua pena em uma unidade prisional na região metropolitana de São Paulo, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar um pedido de habeas corpus feito por sua defesa. A decisão, proferida pelo ministro Joel Ilan Paciornik na última quarta-feira (30), mantém Igor detido preventivamente, sem prazo determinado para sua liberdade.

A reportagem buscou contato com a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, órgão responsável pelo IC, a fim de obter um posicionamento sobre o caso. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações por parte dos envolvidos. O desenrolar desse processo jurídico continua a gerar interesse e expectativa na sociedade, diante da gravidade das acusações e das medidas tomadas pela Justiça.