China solicita ação ágil em medidas financeiras para impulsionar economia
Banco Central e órgãos reguladores financeiros da China solicitam ações expansionistas
Reunindo-se com as principais instituições financeiras do país, o Banco Central e os órgãos reguladores financeiros da China pediram a implementação rápida de medidas expansionistas para estimular a economia e os mercados de capitais. Em comunicado divulgado em seu site, o Banco do Povo da China destacou a necessidade de aumentar o apoio ao crédito para a economia real e manter um crescimento razoável no montante total de dinheiro e crédito.
Durante a reunião, realizada na quarta-feira e presidida conjuntamente pelos reguladores bancários e de valores mobiliários da China, foram discutidas a implementação sólida de ajustes nas taxas de juros, assim como dois novos esquemas de financiamento destinados a apoiar o mercado de ações. No final de setembro, o Banco do Povo da China anunciou medidas de apoio monetário agressivas, incluindo cortes nas taxas de juros e uma injeção de liquidez de 1 trilhão de iuanes, entre outras ações para impulsionar o mercado imobiliário e de ações.
Para alcançar a meta de crescimento de 5% para este ano, o Banco Central chinês ressalta a importância da implementação rápida dessas medidas, especialmente diante da desaceleração prolongada do setor imobiliário e do consumo interno fraco. Com a China registrando um crescimento de 4,6% no terceiro trimestre em relação ao ano anterior, as autoridades reforçam o compromisso em fortalecer a coordenação entre os departamentos e utilizar plenamente as políticas disponíveis para revigorar a confiança do mercado e promover a recuperação econômica sustentada.
O Banco Central e os órgãos reguladores financeiros da China promoveram reuniões com as principais instituições financeiras do país, com o intuito de demandar a adoção rápida de medidas expansionistas para impulsionar a economia e os mercados de capitais.
O Banco do Povo da China, em comunicado publicado em seu site nesta sexta-feira (18/10), enfatizou a solicitação feita às instituições financeiras para que intensifiquem o suporte ao crédito voltado para a economia real, assegurando um crescimento equilibrado no volume total de dinheiro e crédito em circulação. O órgão central chinês recomendou de forma incisiva a implementação sólida de ajustes nas taxas de juros, juntamente com a ativação de dois esquemas de financiamento projetados para sustentar o mercado de ações.
A reunião, conduzida na última quarta-feira (16/10), foi dirigida de forma conjunta pelos reguladores bancários e de valores mobiliários da China, contando com a participação de bancos, corretoras e empresas de fundos. No final do mês de setembro, o Banco do Povo da China anunciou as medidas de apoio monetário mais agressivas desde o início da pandemia da Covid-19, as quais incluíram reduções nas taxas de juros, uma injeção de liquidez no montante de 1 trilhão de iuanes (equivalente a 140 bilhões de dólares) e outras ações destinadas a alavancar os mercados imobiliário e de ações.
Além disso, o banco central chinês lançou, pela primeira vez, dois instrumentos de política monetária com o intuito de amparar o mercado de ações. Tais ferramentas abrangem um programa de swap destinado a corretoras, fundos e seguradoras para obtenção de liquidez, bem como um mecanismo de reempréstimo a fim de financiar a aquisição de ações por empresas listadas.
A execução ágil dessas medidas está prevista para contribuir com o alcance da meta de crescimento de 5% fixada para este ano, especialmente considerando que a prolongada desaceleração no setor imobiliário e o fraco consumo interno continuam a representar obstáculos para a atividade econômica.
Segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, a economia chinesa registrou um crescimento de 4,6% no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. O Banco do Povo da China reiterou seu compromisso em “reforçar a coordenação entre os diferentes departamentos, criar sinergias e utilizar plenamente as políticas disponíveis para revitalizar a confiança do mercado, melhorar as expectativas da população e promover a recuperação econômica sustentável”.