Vale (VALE3) registra aumento de 5,5% na produção
Na noite da última terça-feira (15), a Vale (VALE3) divulgou seu relatório de produção e vendas referente ao terceiro trimestre de 2024, revelando a produção de 90,9 milhões de toneladas métricas (Mt) de minério de ferro no período, representando um aumento de 5,5% em relação ao ano anterior e de 13% em relação ao trimestre anterior. Após a divulgação desses números, diversas casas de análise se manifestaram sobre os resultados apresentados.
O Itaú BBA ressaltou que a Vale registrou o maior volume de produção desde o trágico rompimento da barragem em Brumadinho. Os preços do minério de ferro ficaram em US$ 90,6 por tonelada, superando as expectativas em 2%, embora tenham diminuído US$ 7,6 por tonelada em relação ao trimestre anterior. A casa estima um Ebitda de US$ 3,35 bilhões para a Vale no terceiro trimestre de 2024, uma queda de 29% em comparação ao ano anterior, reflexo dos menores preços do minério e dos custos mais elevados.
Por sua vez, o Goldman Sachs avaliou os resultados da Vale de forma levemente positiva, apontando que este trimestre marcou o melhor desempenho na produção de ferrosos desde o quarto trimestre de 2018, indicando uma possível recuperação operacional que pode se estender pelos próximos anos.
Na noite desta terça-feira (15/10), a Vale (VALE3) divulgou seu relatório de produção e vendas referente ao terceiro trimestre deste ano. Entre os principais destaques do relatório, a companhia registrou a produção de 90,9 milhões de toneladas métricas (Mt) de minério de ferro no período, marcando um aumento de 5,5% em relação ao ano anterior e de 13% em comparação com o trimestre anterior. Esse desempenho sinaliza uma recuperação significativa da empresa após os impactos do rompimento da barragem de Brumadinho.
Logo após a divulgação do relatório pela Vale, diversas casas de análise do mercado financeiro se manifestaram com suas análises e projeções. O Itaú BBA destacou que a Vale alcançou o maior volume de produção desde o desastre de Brumadinho. Além disso, os preços realizados do minério de ferro ficaram em US$ 90,6 por tonelada, superando as expectativas em 2%, embora tenham registrado uma queda de US$ 7,6 por tonelada em relação ao trimestre anterior. O Itaú BBA estima um Ebitda de US$ 3,35 bilhões para a Vale no terceiro trimestre de 2024, indicando uma redução de 29% em relação ao ano anterior, devido aos menores preços do minério e maiores custos.
Por sua vez, o Goldman Sachs expressou uma visão positiva dos resultados da Vale, destacando que este trimestre apresentou o melhor desempenho na produção de ferrosos desde o quarto trimestre de 2018. Os analistas dessa instituição financeira ressaltaram que a empresa está em um processo de recuperação, após enfrentar desafios significativos desde 2019, e que essa tendência operacional positiva pode se prolongar nos próximos anos. No entanto, o Goldman Sachs alerta para os riscos, como uma possível desaceleração mais intensa do que o esperado na economia chinesa e questões relacionadas à oferta e demanda de metais como cobre e níquel.
O BTG, por sua vez, adotou uma postura mais cautelosa em relação à Vale, apontando melhorias nas operações de minério de ferro, mas ressaltando a necessidade de ajustes na área de metais básicos. A casa de análise destacou a queda nos preços realizados do minério, que poderá impactar o balanço da Vale, apesar do crescimento no volume produzido. Além disso, o BTG mencionou a volatilidade atual do mercado devido às especulações sobre estímulos chineses, o que gera incertezas. Com uma recomendação neutra para as ações da Vale, o BTG estabeleceu um preço-alvo de US$ 12 para os ADRs da empresa.
Em suma, a divulgação do relatório trimestral da Vale foi recebida com análises contrastantes pelas casas de análise do mercado, cada uma enfatizando aspectos específicos do desempenho da companhia. Enquanto o Itaú BBA enxerga crescimento nas vendas e produção de minério de ferro, associado a desafios de preços, o Goldman Sachs destaca a recuperação operacional da empresa, mas alerta para os riscos externos. Já o BTG adota uma posição mais conservadora, apontando para a necessidade de ajustes e para a volatilidade do cenário internacional. Permanece claro que a Vale continua enfrentando desafios e buscando consolidar sua posição no mercado global de mineração.