Leonardo paga indenização de R$ 225 mil a resgatados em fazenda
O cantor sertanejo Leonardo realizou o pagamento de R$ 225 mil em indenizações para seis trabalhadores, sendo um deles menor de idade, que foram resgatados em condições de trabalho precárias em uma fazenda locada pelo artista, localizada no município de Jussara, em Goiás, no mês de novembro de 2023, durante uma operação de fiscalização. A ação evidenciou a importância de garantir condições dignas e respeitosas de trabalho para todos os envolvidos no setor agropecuário, reforçando a necessidade de combater práticas que violem os direitos trabalhistas e humanos.
O cantor sertanejo Leonardo realizou o pagamento de R$ 225 mil em indenizações para seis trabalhadores, dentre eles um adolescente, que foram resgatados em condições extremamente precárias em uma fazenda arrendada pelo artista, localizada no município de Jussara, em Goiás, durante uma ação realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego no mês de novembro de 2023. Essa importante informação foi oficialmente divulgada pela Defensoria Pública da União (DPU) nesta quinta-feira, dia (10/10).
O cantor, cujo nome civil é Emival Eterno da Costa, teve seu nome incluso na “lista suja” do governo federal de empregadores que submetem trabalhadores a condições equiparadas às da escravidão, conforme anunciado na última segunda-feira, dia 7. Em resposta, Leonardo utilizou suas redes sociais para se defender, alegando em um vídeo que a área em questão, alvo da ação realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), estava arrendada a terceiros e que ele não possuía responsabilidade sobre os trabalhadores ali presentes. O cantor ressaltou que considerava sua inclusão na lista como um “equívoco”.
A operação de fiscalização contou com a participação da Defensoria Pública da União, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal. Segundo a DPU, os trabalhadores estavam ligados à Fazenda Talismã, de propriedade do cantor Leonardo, e desempenhavam suas funções na Fazenda Lakanka, arrendada pelo artista, realizando atividades de limpeza de terreno para o plantio de soja, sem que houvesse qualquer forma de registro formal de emprego. Essa situação reforça a importância da atuação dos órgãos fiscalizadores para garantir os direitos trabalhistas e evitar práticas abusivas no ambiente laboral.