Netanyahu adverte Irã sobre consequências de ataque a Israel

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reagiu com veemência ao ataque realizado pelo Irã, que resultou no lançamento de pelo menos 180 mísseis contra território israelense na última terça-feira (01/10). Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Netanyahu classificou o ataque como um fracasso e garantiu que o Irã enfrentará as consequências de seus atos, assim como Gaza e o Líbano. O premiê ressaltou que o Irã cometeu um grave erro e afirmou: “Quem nos ataca, nós atacamos”, reforçando a determinação de Israel em se defender e retaliar contra seus inimigos.

Os mísseis disparados pelo Irã em resposta ao assassinato do líder do grupo Hezbollah e do líder do Hamas representaram o segundo ataque do Irã a Israel em seis meses. O exército israelense conseguiu interceptar grande parte dos mísseis, contabilizando cerca de 180 projéteis lançados. Enquanto a Guarda Revolucionária do Irã afirmou que 90% dos mísseis atingiram seus alvos com sucesso. O porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, destacou a gravidade do ataque, citando a intenção de “matar milhares” de civis israelenses, algo inédito segundo ele, o que caracteriza uma escalada preocupante.

No mesmo dia do ataque do Irã, Israel anunciou operações militares contra o Hezbollah, aliado do Irã, no sul do Líbano, após uma série de intensos bombardeios que resultaram em centenas de mortes no país. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou total apoio a Israel e encontra-se em discussões com seus assessores para definir uma resposta adequada à situação. Biden elogiou as forças armadas americanas e israelenses pela neutralização do bombardeio de mísseis iranianos.

Durante uma reunião na Casa Branca para tratar da resposta ao furacão Helene, Biden reiterou o apoio incondicional dos EUA a Israel, enquanto o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, caracterizou o ataque iraniano como uma escalada significativa. A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, assegurou um apoio inabalável à segurança de Israel, enfatizando a importância de garantir que o país possua capacidade para se defender contra o Irã e grupos terroristas apoiados por ele.