Falta de ação do governo de SP sobre qualidade do ar preocupa especialista

A médica patologista e presidente do Instituto do Ar, Evangelina Araújo, alerta sobre a importância dos órgãos públicos conscientizarem a população em relação ao ar poluído e seco e as doenças causadas por clima ruim nesta quinta-feira, dia 12/09.

Poluição no ar na metrópole paulistana: tempo seco, fuligem de carros, falta de chuvas e sob efeito das queimadas que ardem por todo o Brasil Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão Reprodução: https://www.terra.com.br/

A preocupação com a poluição e a má qualidade do ar no Estado de São Paulo tem gerado alertas quanto aos riscos que isso representa para a população. A exposição contínua aos poluentes atmosféricos está diretamente ligada ao surgimento de doenças graves, como pneumonia, asma e até mesmo infarto do miocárdio. A médica patologista e presidente do Instituto do Ar, Evangelina Araújo, criticou a inércia dos órgãos públicos diante da crise ocasionada pela baixa qualidade do ar.

Destacou a importância de os órgãos ambientais e o governo local alertarem a população sobre os altos níveis de poluição e orientarem sobre medidas de proteção. Evangelina comparou a postura adotada em outros países em situações semelhantes, como na Europa, onde crises ambientais demandam ações imediatas, como restrição de circulação de veículos e suspensão de atividades ao ar livre.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 7 milhões de mortes prematuras ocorrem anualmente em decorrência da poluição do ar. No Brasil, a situação não é diferente, com estados como Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo registrando níveis alarmantes de poluentes atmosféricos, colocando suas cidades entre as piores em qualidade do ar.

Diante desse cenário preocupante, a população pode adotar algumas medidas para minimizar os impactos da poluição do ar na saúde, como evitar atividades físicas ao ar livre, manter a casa arejada, realizar inalações com soro fisiológico e manter-se hidratado. Cuidados especiais são necessários com crianças e idosos, que são mais vulneráveis aos efeitos nocivos da poluição atmosférica. A conscientização e ações efetivas são fundamentais para proteger a saúde da população e mitigar os danos causados pela má qualidade do ar.

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