Bolsa chinesa tem menor fechamento em seis anos
O mercado acionário chinês apresentou uma queda significativa nesta quinta-feira, com o índice CSI300 atingindo o menor nível de fechamento em quase seis anos. O desempenho foi influenciado principalmente pelas ações relacionadas ao consumo, refletindo a persistente falta de confiança dos investidores. Diante desse cenário, os investidores aguardam ansiosamente por uma série de dados econômicos, na esperança de encontrar um catalisador para uma possível recuperação.
O índice CSI300 encerrou o dia com uma queda de 0,43%, chegando a 3.172 pontos, marcando seu menor patamar desde janeiro de 2019. Jason Lui, chefe de estratégia de ações e derivativos no BNP Paribas, destacou que um dos desafios enfrentados este ano é a implementação desigual das medidas econômicas pelas autoridades chinesas, o que pode impactar diretamente a recuperação do mercado. Lui acredita que, com uma coordenação eficaz, é possível que o mercado se recupere entre 5% e 10% até o final do ano.
A demanda doméstica continua sendo um ponto fraco na economia chinesa, e os investidores aguardam a divulgação de diversos dados econômicos, incluindo vendas no varejo e preços de imóveis, na expectativa de uma possível melhora no cenário econômico. O setor de bens de consumo básicos foi um dos mais afetados, registrando uma queda de 2,65%, enquanto as ações do setor financeiro apresentaram um leve aumento de 0,32%.
Em um panorama mais amplo, outros índices na região tiveram comportamentos distintos. Enquanto o índice Nikkei, em Tóquio, avançou 3,4%, o Hang Seng, em Hong Kong, registrou uma alta de 0,77%. Já o índice KOSPI, em Seul, teve uma valorização de 2,34%. Em meio a essas variações, a expectativa dos investidores permanece cautelosa, com foco nas próximas divulgações de dados econômicos que poderão influenciar o rumo do mercado financeiro.
O índice acionário chinês CSI300 atingiu o seu menor nível de fechamento em quase seis anos nesta quinta-feira (11/09), impulsionado por quedas no setor de consumo, em meio à persistente falta de confiança e à expectativa dos investidores por dados econômicos que possam servir de catalisador.
O índice CSI300 encerrou o dia em baixa de 0,43%, atingindo 3.172 pontos, marcando o seu menor patamar desde janeiro de 2019. Já o índice de Xangai teve queda de 0,17%. Jason Lui, chefe de estratégia de ações e derivativos do BNP Paribas, destacou que um dos principais desafios enfrentados ao longo do ano está relacionado à implementação das medidas governamentais, que nem sempre ocorrem de forma coordenada.
Lui mencionou que a possível recuperação do mercado chinês, entre 5% e 10% até o final do ano, depende da efetiva implementação das medidas e de uma coordenação mais eficaz. A demanda doméstica ainda permanece como um ponto fraco da economia chinesa, sendo aguardados dados como vendas no varejo e preços de imóveis para avaliar possíveis melhorias.
No cenário internacional, outros índices asiáticos apresentaram movimentos distintos: o Nikkei, em Tóquio, avançou 3,4%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, subiu 0,77%. Já em Seul, o Kospi teve valorização de 2,34%, e o Taiex, em Taiwan, registrou alta de 2,96%. O Straits Times, em Cingapura, valorizou-se em 0,72%, e o S&P/ASX 200, em Sydney, avançou 1,10%.
O índice SSEC de Xangai fechou o dia em queda de 0,17%, enquanto o CSI300, que engloba as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,43%. Esses movimentos refletem a instabilidade nos mercados financeiros regionais e a expectativa por sinais de recuperação econômica da China.