E-commerce impulsiona economia com R$ 196,1 bi em 2023

Durante o ano de 2023, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais se destacaram, representando 60% de todas as transações comerciais realizadas através do comércio eletrônico no Brasil. Essa concentração de negócios nessas regiões evidencia a força e o potencial do e-commerce nesses estados, demonstrando a importância desses mercados para o crescimento desse setor em âmbito nacional.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Reprodução: https://www.cartacapital.com.br/

O Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), revelou nesta dia 3, que o comércio eletrônico no Brasil registrou um crescimento de 4% em relação a 2022, gerando um movimento de aproximadamente US$ 196,1 bilhões ao longo de 2023. Desde 2016, o e-commerce brasileiro aumentou mais de cinco vezes em termos de volume, ultrapassando os R$ 39 bilhões.

Segundo informações, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais concentraram cerca de 60% das transações comerciais realizadas por meio do comércio eletrônico ao longo do ano passado. O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, destacou a importância do trabalho árduo necessário para promover a inclusão digital e a distribuição de renda, ressaltando que o e-commerce desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do país.

Em relação aos perfis de compra, os smartphones lideraram as vendas no comércio eletrônico brasileiro em 2023, movimentando cerca de R$ 10,3 bilhões. Outros produtos também se destacaram, como livros, brochuras e impressos (R$ 6,4 bilhões), televisores (R$ 5,3 bilhões), refrigeradores e congeladores (R$ 5 bilhões), tablets (R$ 4,4 bilhões) e complementos alimentares (R$ 3,7 bilhões). A lista de produtos mais procurados varia de acordo com cada estado, destacando-se os calçados em Minas Gerais, os aparelhos de ar-condicionado no Espírito Santo e os refrigeradores em Santa Catarina e Paraíba, por exemplo.

Os dados do Observatório evidenciaram disparidades significativas entre as regiões do Brasil no que diz respeito ao comércio online. A região Sudeste continuou a liderar o cenário do e-commerce, sendo responsável pela maioria das vendas online (73,5%), seguida pelo Sul (15,2%), Nordeste (7%), Centro-Oeste (3%) e Norte (1,3%). Em relação ao destino das compras, a região Sudeste também se destacou, recebendo 55,6% dos negócios, seguida pelo Sul (16,8%), Nordeste (15,8%), Centro-Oeste (8,3%) e Norte (3,3%).

O MDIC e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) estão desenvolvendo o projeto E-commerce.BR, com o objetivo de ampliar a participação de pequenos negócios no comércio online. A previsão é que o projeto seja lançado até o final do ano, buscando melhorar o desempenho financeiro por meio de soluções inovadoras, especialmente em regiões onde o comércio eletrônico ainda é incipiente. Em termos de volume de comércio eletrônico, as transações interestaduais representaram 62% do total, enquanto as intrassetoriais corresponderam a 38%.

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