Temperaturas aumentam após período de frio intenso
Regiões de diversas partes do país estão sendo impactadas por uma massa de ar quente que está se estabelecendo com intensidade. Esse fenômeno meteorológico tem provocado oscilações significativas nas temperaturas locais, criando um cenário de instabilidade térmica que tem sido perceptível para os moradores.

Foto: Getty Images Foto: Climatempo Reprodução: https://www.terra.com.br/
Depois de um período de frio intenso, o Brasil se prepara para um retorno significativo do calor em amplas áreas do país. Uma nova e forte massa de ar quente está se estabilizando na região central, favorecendo a elevação das temperaturas e criando um cenário de verdadeira “gangorra” térmica em algumas regiões.
O ar quente e seco ganhará mais força a partir do sábado, 31 de agosto . Com temperaturas mais altas, a onda de calor vai começar oficialmente no domingo, 01 de setembro e deve persistir até pelo menos deste novo mês, em território nacional. Esta nova massa de ar quente apresenta características similares às das últimas ondas de calor.
Essa situação é impulsionada pela formação de uma alta pressão em médios níveis da atmosfera, o que intensifica a circulação de ventos quentes do interior do país, resultando em um clima mais seco e temperaturas elevadas. A umidade relativa do ar, que já está em níveis baixos, deverá diminuir ainda mais nos próximos dias, aumentando o desconforto e os riscos à saúde.
Após a recente atuação de uma forte massa de ar frio, que estabeleceu recordes de baixas temperaturas no Brasil, a chegada da massa de ar quente cria um contraste significativo. Essa mudança brusca pode representar um desafio para a saúde dos brasileiros, especialmente nas áreas onde as temperaturas poderão subir entre 5 a 7 °C acima da média nos próximos dias, conforme indicado no mapa em vermelho. Já para as regiões em laranja, a elevação será de 3 °C a 5 °C, o que também é significativo.
Considerando que as temperaturas médias de agosto já são mais elevadas em relação a julho, o intenso calor será sentido de forma mais intensa e desconfortável. O clima seco, aliado à baixa umidade relativa do ar, pode trazer dificuldades respiratórias e exigir um cuidado redobrado com a hidratação. Este novo cenário climático requer atenção da população para evitar problemas de saúde relacionados ao calor excessivo e à seca atmosférica.