Mato Grosso do Sul bate recordes de frio na 1ª metade de julho

No mês de julho entre os dias 13 e 14 de 2024, diversos municípios localizados no estado de Mato Grosso do Sul registraram temperaturas extremamente baixas, que se destacaram como recordes de frio para o ano em questão. Esse fenômeno ocorreu de forma consecutiva, impactando a população da região e chamando a atenção para as condições climáticas atípicas vivenciadas naqueles dias.

Foto: Climatempo Reprodução: https://www.terra.com.br/

A primeira quinzena de julho de 2024 foi marcada por um forte e prolongado período de frio e umidade no centro, sul e oeste de Mato Grosso do Sul. Durante o fim de semana dos dias 13 e 14 de julho, foram registrados vários recordes de frio neste ano no estado, com duas madrugadas consecutivas se destacando como algumas das mais frias do ano até então em diversos municípios sul-mato-grossenses. Os recordes foram estabelecidos em relação às temperaturas mínimas, mas as máximas também se mantiveram baixas em várias cidades da região.

Em Ponta Porã, a madrugada de sábado, 13 de julho, registrou a menor temperatura do ano, com 5,4°C, batendo o recorde anterior de 5,5°C estabelecido no dia anterior. A temperatura máxima na cidade também foi baixa, atingindo apenas 9,5°C, sendo a segunda menor do ano. Já em Campo Grande, a capital do estado, a madrugada do sábado foi a segunda mais fria do ano, com mínima de 9,0°C. Em Corumbá, a menor temperatura de 2024 foi registrada em dois dias consecutivos, com 10,5°C e 9,0°C no sábado e domingo, respectivamente.

Aquidauana e Coxim também bateram recordes de frio no fim de semana, assim como São Gabriel do Oeste e Sonora, onde as temperaturas mínimo registradas foram de 8,5°C e 8,0°C, respectivamente. A comparação com o ano anterior revela que julho de 2023 foi mais quente em Campo Grande, evidenciando a queda brusca nas temperaturas observada em 2024. A presença de massas de ar polar sobre a região durante o outono e inverno é um fenômeno comum, podendo resultar em quedas acentuadas das temperaturas conforme sua intensidade.

Em contrapartida, no ano de 2023, o Brasil experimentou um julho atípico, sendo considerado o mais quente desde 1961 pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Neste período, um El Niño em desenvolvimento contribuiu para as altas temperaturas observadas. A média das temperaturas máximas e mínimas na primeira quinzena de julho de 2024 confirma a intensidade do frio, com valores significativamente abaixo da média normal para o mês, demonstrando a excepcionalidade do período de frio intenso vivenciado em Mato Grosso do Sul.

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