Suspeitos de golpes em rifas viviam em luxuoso apê
Um arranha-céu imponente ergue-se majestosamente em meio ao belo cenário de Balneário Camboriú, município localizado no litoral de Santa Catarina. Com impressionantes 294,1 metros de altura, o edifício se destaca como um marco arquitetônico na região, dominando a paisagem com sua imponência e elegância. O grandioso prédio se torna um ponto de referência na cidade, atraindo olhares e despertando admiração pela sua magnitude e beleza.
O casal de influenciadores Gladison Pieri e Pâmela Pavão, investigados por suspeita de golpes em rifas online, residiam em um apartamento luxuoso, considerado o edifício residencial mais alto do Brasil. Segundo informações da Polícia Civil, o Yachthouse by Pininfarina Tower 2 está situado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e impressiona com seus imponentes 294,1 metros de altura. Vale ressaltar que esse mesmo prédio foi adquirido pelo jogador Neymar, que possui uma cobertura quadriplex de quatro andares no local.
No desdobramento das investigações realizadas pela polícia no último domingo, foram descobertos esquemas de manipulação de resultados e lavagem de dinheiro envolvendo rifas e sorteios populares na internet. Uma operação conjunta em três estados (Santa Catarina, Paraná e Goiás) resultou na apreensão de veículos de luxo e um montante total de R$ 25 milhões. Em Balneário Camboriú (SC), o casal Gladison e Pâmela, que também possuem residência em Canoas (RS), foi detido em seu apartamento luxuoso na semana anterior. Durante buscas nos endereços relacionados a eles, a polícia encontrou 49 carros de luxo, suspeitando que parte desse patrimônio seja proveniente de atividades ilegais ligadas a sorteios fraudulentos de rifas online. Além disso, foram apreendidas joias, artigos de luxo, R$ 600 mil em espécie e uma mala contendo dinheiro falso.
Gladison e Pâmela enfrentam acusações de crimes contra a economia popular, jogos de azar, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Estima-se que os valores provenientes dos sorteios fraudulentos cheguem a cerca de R$ 11 milhões. Durante as buscas, Gladison foi detido por possuir ilegalmente uma arma de fogo em casa, sendo liberado após pagamento de fiança. No mesmo dia, conforme relatos policiais, ele e sua esposa anunciaram um sorteio de um veículo que havia sido apreendido. O delegado Cristiano de Castro Reschke, de Canoas (RS), destacou que tal atitude desrespeita o sistema judicial e configura uma afronta à justiça criminal.
Na sexta-feira, 23, foi decretada a prisão preventiva do casal, porém a medida foi revogada e eles agora responderão em liberdade, sujeitos a diversas restrições como uso de tornozeleira eletrônica, bloqueio de redes sociais e proibição de deixar o país. A defesa do casal negou veementemente as acusações, alegando que eles apenas divulgavam os prêmios e não tinham envolvimento na organização dos sorteios. Essas alegações serão esclarecidas durante o inquérito, segundo o advogado André Callegari.
As investigações apontam que alguns dos supostos vencedores dos sorteios possuíam ligações pessoais com os investigados, recebendo valores em suas contas bancárias que excediam o item supostamente ganho. Além disso, os sites que realizam os sorteios são suspeitos de favorecer os envolvidos em uma série de fraudes, permitindo aos organizadores manipular os resultados. Promotores estão atentos a esses casos, como afirmou Flávio Duarte, promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul. No estado de Goiás, outra investigação revelou a movimentação ilegal de R$ 27 milhões ao longo de dois anos em sorteios fraudulentos, levando à prisão de membros de uma organização criminosa que contratavam falsos ganhadores para os sorteios. No Paraná, mais influenciadores foram alvo da polícia, suspeitos de promoverem rifas ilegais, resultando na apreensão de carros de luxo e até mesmo um celular banhado a ouro no valor de R$ 42 mil.