Rússia e Ucrânia trocam 230 prisioneiros com ajuda dos Emirados Árabes

Desde o início da invasão russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, as cidades de Kiev e Moscou já haviam realizado trocas de prisioneiros como parte das negociações entre os dois países.

115 militares da Guarda Nacional, das Forças Armadas, das Forças Navais e do Serviço de Fronteiras do Estado foram devolvidos pela Rússia à Ucrânia. Foto: Handout / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP Reprodução: https://www.cartacapital.com.br/

A troca de 115 prisioneiros de guerra entre Rússia e Ucrânia foi anunciada neste último sábado (24), marcando um momento de alívio e celebração para ambos os países. A negociação, intermediada pelos Emirados Árabes Unidos, ocorreu apenas duas semanas após uma incursão surpresa das forças ucranianas na região russa de Kursk.

Tanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quanto o Ministério da Defesa russo confirmaram a devolução dos respectivos prisioneiros. Zelensky declarou: “Outros 115 dos nossos defensores voltaram para casa hoje”, enquanto o Ministério da Defesa russo informou que os “115 militares russos feitos prisioneiros na região de Kursk foram devolvidos”.

Ambas as nações expressaram gratidão aos Emirados Árabes Unidos pelo papel desempenhado no processo de troca. O Ministério das Relações Exteriores dos Emirados disse que o país conseguiu negociar essa nova troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia.

Zelensky especificou que os prisioneiros trocados incluem “soldados da Guarda Nacional, das Forças Armadas, da Marinha e do Serviço Estadual de Guarda de Fronteiras” da Ucrânia. Ele também compartilhou fotos de um grupo de homens envoltos em bandeiras ucranianas, simbolizando o retorno desses soldados à sua terra natal.

Após a incursão ucraniana em Kursk no início de agosto, Kiev afirma ter detido centenas de soldados russos. Por sua vez, o Ministério da Defesa russo revelou que os 115 militares russos trocados estão temporariamente em Belarus, onde estão recebendo cuidados médicos e psicológicos antes de retornarem à Rússia.

Essa troca de prisioneiros não é a primeira entre Rússia e Ucrânia desde o início do conflito em 2022. O gesto humanitário de libertar combatentes capturados demonstra um esforço mútuo de ambas as partes em buscar soluções pacíficas para a situação.

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