Chefe de grupo criminoso do golpe do Tinder compartilhou ‘lucros’ de extorsão com ‘integrante chave’ do PCC
Na análise das mensagens do chefe de uma quadrilha que aplicava o golpe do Tinder em São Paulo, a Polícia Civil descobriu uma ligação do grupo com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Alisson Raphael Lino Porfirio, identificado como líder da quadrilha,
Na investigação das mensagens do líder de uma quadrilha que praticava o golpe do Tinder em São Paulo, a Polícia Civil identificou uma conexão do grupo com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Alisson Raphael Lino Porfirio, apontado como chefe da quadrilha, teria compartilhado os rendimentos da extorsão com ‘Goiânia’, um membro fundamental do PCC que integra a liderança da facção.
Estas informações foram reveladas no inquérito que resultou na condenação de uma quadrilha, supostamente liderada por Alisson, especializada em atrair vítimas através do Tinder para extorquir dinheiro sob ameaça, utilizando armas e restringindo a liberdade das vítimas. O grupo criou ‘Maria Clara’, um perfil falso usado para atrair pessoas desprevenidas para encontros românticos.
A sentença condenatória determinou 18 anos de prisão para Alisson, sendo baseada no caso de um homem de 48 anos que ficou em cativeiro por três dias na zona leste de São Paulo no início de outubro de 2022. Durante o sequestro, a quadrilha conseguiu obter R$ 220 mil da vítima, além de um carro e outros bens.