Justiça dos EUA decide: Google é monopólio
Um histórico julgamento nos Estados Unidos concluiu que o Google utilizou de forma ilegal sua posição dominante no mercado para asfixiar a concorrência. A ação antitruste movida pelo Departamento de Justiça americano resultou nessa decisão marcante, a maior desse tipo em quase 25 anos. Esse veredito é parte de um movimento mais amplo para regulamentar as gigantes de tecnologia, com processos semelhantes em curso contra outras empresas do setor, como Meta, Amazon e Apple.
O juiz responsável pelo caso, Amit Mehta, afirmou que o Google atuou como um monopolista, estabelecendo acordos com fabricantes de dispositivos eletrônicos para tornar o mecanismo de busca do Google o padrão, garantindo assim uma vantagem injusta sobre seus competidores. Segundo Mehta, o Google detém impressionantes 89,2% do mercado de serviços de busca e 94,9% em dispositivos móveis.
Além disso, o juiz também apontou que a empresa estava utilizando sua posição de destaque no mercado para impedir a inovação. As medidas corretivas que o Google terá que adotar ainda serão determinadas. O Procurador-Geral dos EUA, Merrick Garland, celebrou a decisão como uma vitória para o povo americano, enquanto o Google anunciou que pretende recorrer.
Esse caso emblemático é o primeiro de uma série de processos antitruste contra grandes empresas de tecnologia que estão em andamento nos EUA, incluindo Amazon, Apple e Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp). Essas ações refletem a preocupação das autoridades americanas em garantir a concorrência justa no mercado digital.
Um
julgamento histórico nos Estados Unidos concluiu que o Google está agindo como um monopólio ao utilizar ilegalmente sua posição dominante no mercado para sufocar a concorrência. A decisão, resultado de uma ação antitruste movida pelo Departamento de Justiça americano, considerada a maior em quase 25 anos, aponta para a atuação questionável da gigante da tecnologia. Esse desfecho acontece em meio a uma série de processos antitruste em curso contra várias grandes empresas de tecnologia, incluindo Meta, Amazon e Apple.
O caso contra o Google foi inicialmente protocolado durante a gestão do ex-presidente Donald Trump e teve sua resolução sob a responsabilidade do juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital de Columbia. Mehta afirmou em sua decisão que o Google infringiu a lei ao fechar acordos com fabricantes de smartphones e outros dispositivos eletrônicos para tornar a busca do Google o mecanismo padrão, garantindo assim uma vantagem competitiva considerável sobre seus concorrentes. O magistrado destacou que o Google detém uma participação de mercado de 89,2% em serviços de busca geral, chegando a 94,9% em dispositivos móveis.
De acordo com a decisão, o Google também estaria utilizando sua posição de destaque no mercado de buscas para inibir a inovação. As medidas corretivas que a empresa terá que adotar serão determinadas posteriormente, após esse veredito. O Procurador-Geral dos EUA, Merrick Garland, celebrou o desfecho como uma vitória histórica para o povo americano, enquanto o Google anunciou que pretende recorrer da decisão.
Além do Google, outras gigantes da tecnologia como Meta (dona do Facebook, Instagram e Whatsapp), Amazon e Apple também estão na mira das autoridades americanas em casos antitruste. O desenrolar desses processos é aguardado com expectativa, uma vez que a regulamentação e fiscalização dessas empresas de tecnologia que detêm grande poder de mercado têm sido temas centrais de debate nos EUA. A alegação principal é que essas empresas estariam utilizando de sua dominância para limitar a competição e prejudicar a inovação no setor.